Querendo ou não, todos nós somos partes na questão médica pois a nossa saúde é mesmo o bem mais desejado na vida.
Mediante um olhar leigo, parece-me que as novas tecnologias já assumiram um papel expressivo na rotina do diagnóstico e tratamento das doenças. Quase podemos dizer que o médico já é dependente da tecnologia para exercer sua atividade.
Outro fator importante que se nota é que a medicina, aos poucos e contra a vontade arcaica, já começa a admitir a integralidade do ser humano, para incluir na existencia e sobrevivência fatores não físicos que precisam estar harmônicos. É um grande avanço porque a medicina sempre tratou apenas o corpo e os sintomas dectáveis das irregularidades na saúde do indivíduo. Com essa nova visão, cresce em importância as causas da doença e não apenas os seus sintomas.
Também, marcadores de células e fatores de luminescência já estão sendo utilizados para visualização das áreas e tecidos internos do organismo. As cirurgias já são feitas com invasão mínima e maior conforto para o paciente.
Nestes meus 80 anos de vida, pude viver um inpensável avanço da medicina, sob a ótica do usuário-paciente. Venho do tempo dos chás caseiros e primeiros xaropes formulados na própria farmácia. Posso dizer que sou contemporâneo do surgimento dos antibióticos, da anestesia - posterior ao clorofórmio - bem anterior às tecnologia das imagens internas do corpo.
De quando era criança, eu me lembro que todas as cirurgias representavam risco iminente para a vida. Ser operado era quase uma aposta na vida. Eu mesmo vivenciei a anestesia do clorofórmio em duas operações, ambas sem o recurso das imagens radiográficas ou exames laboratoriais, nos anos de 1950. Naquela oportunidade fiquei internado 50 dias e cheguei mesmo a receber a extrema-unção ministrada pelo padre capelão do hospital.
Hoje, somos o futuro em relação a 1950. Já usufruímos de recursos maravilhosos sequer sonhados naquele longínquo passado.
E agora, como pensar o futuro em mais 50 anos? Será possível erradicar a maioria das doenças? Evoluirá para proporcionar saúde plena a todos os cidadãos da Terra?
A medicina é um dos mais expressivos segmentos econômicos do planeta. Os investimentos se contam por bilhões de dólares e os lucros, igualmente. Trilhões de dólares se movimentam e entram nesse jogo: Universidades, novas tecnologias, Laboratórios, pesquisas, vacinas e remédios "inteligentes", num carrossel de grandes interesses para os gigantescos conglomerados econômicos, que regem os destinos da saúde, na Terra.
Entretanto, até aqui, temos visto que nem mesmo a maciça inversão de recursos e os novos conhecimentos e tecnologias não ofereceram melhores condições de vida para todos os habitantes do planeta. Por quê?
Porque a monetização da saúde, a tornou um item econômico um novo bem só acessível, plenamente, pelas pessoas com maior poder aquisitivo. Cirurgias e tratamentos são caríssimos e não estão disponíveis para todos. A população mais pobre, escassamente, usufrui dos grandes avanços e ótimos recursos da medicina.
Os pobres só recebem atenção de qualidade quando da saúde deles depende, também, a saúde das classes mais privilegiadas. Exemplo disso está na ocorrência de endemias e/ou pandemias, com a incidência de virus desconhecido, como ocorre com o atual corona vírus-covid-19. Nesses casos, acende-se o alerta vermelho para a saúde de todos. De repente, aparecem recursos nunca antes disponíveis e, inclusive, muita pressa para curar pobres e ricos. Fora disso, sempre estão escassos os recursos para a saúde geral da população.
Mas a pergunta é: Como será a medicina do futuro?
Não há como prever essa evolução que caminha a passos largos, sempre com a visão do grande lucro que pode oferecer aos senhores capitalistas. No entanto, a lógica nos permite especular que a tecnologia digital continuará abrindo caminho, substituindo antigas práticas por outras modernas e mais eficientes, principalmente nas modalidades de diagnósticos das enfermidades e das deficiências do corpo. Os tratamentos incluirão novos aliados: a nanotecnologia e os diagnósticos e tratamentos via campo vibracional da pessoa, seus órgãos, tecidos e organismos vivos da biodiversidade presente na biologia humana. Estes serão os novos campos ou novos recursos por onde ocorrerá o desbravamento dos mistérios do corpo humano em sua funcionalidade física e emocional do ser.
Também as vacinas com componentes para insersão no DNA logo estarão em uso e evidência. O debate será que, se por um lado buscarão oferecer sua eficária para toda a vida da pessoa, por outro lado, representarão uma interferência desconhecida no DNA, podendo, também, em tese, modificar o próprio ser humano... o que se assemelha a um tiro no escuro. Além do mais, tal intervenção no DNA humano poderá abrir caminho para outras intervenções que possam ter finalidades de moldar o comportamento da pessoa e restringir o seu livre arbítrio.
O futuro bate às portas do presente e pede passagem para incluir as novas ferramentas e tratamentos. Já começamos a mudar o vocabulário da saúde humana. Cada vez mais ouvimos palavras como: Medicina Integral ou Integrativa, Medicina Vibracional e Medicina Quântica.
Tudo indica que a vida será mais confortável para quem puder pagar...
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