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Eusébio, Ceará, Brazil
Nasci no ano de 1940 e sou um velho espírita que vive no Brasil.
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quinta-feira, 9 de maio de 2019

ALMAS ANTIGAS

Conquanto o Espiritismo  - religião dos espíritos - não tenha podido revelar o processo da criação dos espíritos - como ou quando foram criados - e, apenas, esclarece que o Criador os criou desde sempre e, ainda, os está criando, surge a indagação sobre a "idade" de um determinado espírito.

É uma indagação interessante porque embora os espíritos tenham sido criados imortais, ou seja, que estão sempre vivos em uma ou outra realidade, física ou não física e, ressaltado que o tempo não conta para a eternidade, temos em que uns foram criados antes de outros e, por isso, de alguma forma nos aguça o entendimento de que uns são mais velhos que outros.

Em nosso endentimento limitado de Deus, da eternidade e do Universo, sendo que este já começa a ser referido como uma realidade de MULTIVERSOS - múltiplos universos - intentamos concluir que um espírito é mais velho quando, na condição humana, entre nós, parece-nos uma pessoa mais ponderada e mais justa porque exibe um grau mais elevado de segurança e sabedoria em suas ações e reflexões.

Esse julgamento resulta de critério bastante aceitável, já que se supõe que um espírito cheio de virtudes e qualidades possa ter vivido muitas vidas que lhe trouxeram experiência e sensatez para melhor viver as situações e aflições da pessoa humana.

Assim, diante dessa lógica humana, bastante precária, o senso comum nos leva a considerar uma "alma antiga" aquelas que caberiam nos seguintes critérios, que são anotados ao mero acaso, apenas como possíveis referências para uma alma velha:

  • Pessoas que cultivam um relativo isolamento no convívio social exibindo um certo amadurecimento diante da vida, denotando menos apego ao material;
  • Aquelas  que apreciam ensinar ou aprender e que cultivam os valores intelectuais;
  • Aqueles que se aplicam à busca da verdade e evitam  seguir líderes duvidosos;
  • Geralmente pessoas sensíveis e que amam a justiça e a solidariedade;
  • Evitam se colocar em evidência e gostam de promover o amor e a paz;
  • São racionais no uso do tempo e de todos os recursos;
  • Apreciam o silêncio e a meditação;
  • Encantam-se com a natureza, com o Universo e com uma noite estrelada;
  • Evitam conversas fúteis e fofocas da vida alheia;
  • São aconselhadoras sem nunca impôr suas opiniões;
  • Gostam de ler, de ouvir boa música e apreciam os dons artísticos;
  • Impregnam de boas energias os ambientes em que exercem atividades ou residem.


E então, que lhe parece, você é uma alma velha? Talvez você não se sinta bem enquadrado nessas qualificações mas, com certeza, conhece alguém dessa tribo.


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sábado, 4 de agosto de 2018

QUEM PECOU ELE OU SEUS PAIS?

Essa pergunta é intrigante porque envolve o entendimento das pessoas, NO TEMPO DE JESUS, sobre as múltiplas vidas (reencarnações) de um mesmo espírito.

Eis a pergunta: "Mestre quem pecou, ele ou seus pais, para que ele nascesse cego?"  O momento da pergunta é quando Jesus cura o cego de nascença. A pergunta poderia ser feita, também, assim:  

Mestre, foi ele que pecou em outras vidas, antes do seu nascimento, e por isso nasceu cego, ou a cegueira decorre de pecado dos seus pais?

Jesus respondeu que essas não eram as razões da cegueira, naquele caso. Ele teria nascido com essa "missão" para que se manifestasse nele/ali o poder e a vontade de Deus.

Jesus apenas disse que não era nenhum dos motivos contidos na pergunta.  Entretanto o mestre ratifica, tacitamente/implicitamente, a reencarnação para resgate de pecados. Assim como ratificou expressamente, em outra oportunidade, a reencarnação afirmando que "Elias (profeta) já voltou e os seus não o reconheceram".

Sabemos que o vocábulo "reencarnação e congêneres" foram excluídos dos escritos dos evangelhos por ordem direta do Imperador Constantino, por razões que dizem respeito à conduta de sua mulher...

Sabemos que dois terços da humanidade da humanidade - + de 4 bilhoes de pessoas - aceitam, de alguma forma, o princípio da reencarnação do espírito, em múltiplas vidas, sobre o planeta Terra. Esse entendimento se perde nas eras da humanidade.

A reencarnação está tão arraigada na mente das pessoas que, mesmo os que oficialmente não acreditam na reencarnação, por vezes emitem pensamentos desse teor: Eu devo ter sido muito mau em outras vidas... ou eu devo ter atirado pedras nas cruz... ou em outra vida eu quero ser isto ou aquilo... ou não quero mais ser isto ou aqui na próxima vida...

Mas a pergunta que fica é: Por que as religiões cristãs insistem em negar o que se pode considerar óbvio, por tantas razões, como a genialidade precoce, a lembrança de crianças da suas mortes em vidas anteriores ou de suas profissões e atividades em vidas antecedentes? Também, as regressões a vidas passadas são utilizadas pelos psicólogos para resolver problemas e traumas da vida presente...

A aceitação da reencarnação só viria trazer benefícos para os que sofrem e que resgatam débitos anteriores, assim como, viria a trazer esperanças e melhor compreensão da bondade de Deus.
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A eternidade está reservada para dar felicidade a todos os espíritos e não para condená-los - pelo tempo dos tempos - por erros bobos ocorridos em minúsculos lapsos de tempo sobre a Terra, muitas vezes, ainda em plena imaturidade do homem.  

Com a reencarnação já ficaraim abolidos todos os sofrimentos eternos.

A reencarnação é a própria demonstração do AMOR DE DEUS que sobrepassa todo o entendimento humano.


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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

REENCARNAÇÃO - 2 BILHÕES ACREDITAM

DOIS BILHÕES DE PESSOAS (28% da população mundial) acreditam na reencarnação. Eu acredito!

É incrível que a ciência, nos tempos atuais, não inclua entre os focos da sua pesquisa, a ocorrência da REENCARNAÇÃO. Até porque esta poderia ser a porta de entrada para a compreensão da dupla realidade da vida, que está centrada no binômio "espírito-matéria", coincidindo em que a vida humana é um reflexo da vida espiritual, esta eterna na evolução do espírito.

Quantas indagações seriam melhor compreendidas e esclarecidas, se a ciência alcançasse essa verdade de que a o homem é um ser em vida única, dotada da imortalidade?

Que avanço seria comprovar que o homem físico já traz consigo uma bagagem de experiências, tendências e potencialidades, adquiridas e vividas em outros períodos de vida física terrestre?

Quantos problemas seriam "facilmente" solucionáveis?

Sabemos que a ciência, em momentos passados, sempre se absteve de afrontar os religiosos de Roma, os quais detinham poderes de levar à fogueira, os cientistas que ousassem ofuscar os seus DOGMAS e PRECEITOS. No entanto, já é hora de compreender que esse poder de vida e morte dos religiosos também já morreu com fim a Idade Média e seus horrores. 

A Igreja já não tem poder absoluto sobre as mentes científicas que buscam a verdade em todos os fenômenos que se apresentem à humanidade. Ela já não é o obstáculo objetivo do avanço científico. Talvez ainda possam vigorar, no aspecto subjetivo, dos homens cientistas, a ameaça da condenação pela culpa eterna. 

Compreende-se que a ciência fincou os seus fundamentos nas coisas concretas que podem ser vistas ou admitidas por relação de forças físicas. Só lhe ocupa o tempo o saber das coisas que podem ser medidas, mapeadas ou até fotografadas. 

Por que os cientistas se escondem na omissão e no silêncio, quando vislumbram o desdobramento da vida humana?

Recusam-se a focar as suas investigações em algo básico, sem sentido religioso, sendo um fato normal da vida de todas as pessoas, no qual acreditam um terço da humanidade. 

A verdade mais simples é a de que a ciência, no mundo atual, tornou-se escrava do dinheiro e do poder. Ela está movida por grandes interesses financeiros. Seja pelas conquistas de poder pelas guerras, seja pela obtenção das curas de doenças, quando isso atende aos fins lucrativos dos seus financiadores. 

Os cientistas que amavam a ciência pelo ardor da pesquisa e do conhecimento são coisas do passado, e os mecenas, benfeitores das artes e da humanidade, são hoje vorazes capitalistas que só valorizam grandes cifras que possam amealhar.

Apenas para encerrar esse bate papo, convém mencionar que os primeiros cristãos conviviam pacificamente com o conhecimento da reencarnação. O vocábulo "reencarnação" foi delatado da bíblia, por determinação do imperador Constantino (Cristão), no interesse de sua mulher que temia a menção de que os fatos passados da sua vida pudessem gerar consequências em vida futura. 

Mesmo assim, ficou mantida na Bíblia a afirmação de Jesus a respeito do Profeta Elias "Elias já voltou e os seus não o reconheceram", quando o mestre respondeu à indagação dos seus discípulos sobre quando se cumpriria a profecia de "Zacarias" sobre a volta do grande profeta à Terra.

N eternidade em que vivemos, todas as respostas e anseios do conhecimento virão com o tempo, na descoberta da verdade, sobre a qual, disse Jesus: "Conhecereis a verdade e ela vos libertará".

Resta aguardar.


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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Uma só Vida Espiritual - Muitas vidas físicas

As vidas, no plano físico, são os degraus da evolução do espírito. O ser que volta ao plano físico, reencarnado, trouxe consigo o seu grau de evolução e, também, uma "programação" do que seria adequado aqui realizar, para ascender na sua realidade espiritual.

Cada etapa de vida é adequada e inerente a uma individualidade. Não haveria proveito em alguém viver a vida de outra pessoa pois a realidade de cada um é resultante de um passado individual, que construiu a realidade presente.

Em cada vida estão inseridas as circunstâncias e emoções das quais resultarão o aprendizado e a evolução de um determinado espírito.  Quem não sabe ler precisa da escola primária. Quem teve o ensinamento básico precisa de um curso universitário e assim por diante.  Cada pessoa ostenta um grau de conhecimento e virtudes e, também, um conjunto de necessidades de aprimoramento para a sua própria elevação.

O sentido e o objetivo da vida sobre a Terra é o crescimento do espírito encarnado. Por realidade recebemos a colheita da semeadura do passado. De igual forma, no futuro colheremos o que estamos semeando agora, no presente.

Cada espírito que chega à Terra traz consigo um roteiro e aqui encontra as melhores condições para a vivência necessária à evolução. Entretanto, cada um detém o poder decisório - livre arbítrio - de seguir ou não a orientação traçada. Cada pessoa é dona do seu querer e das suas decisões. Ninguém está entregue ao imprevisível, à sorte ou ao acaso. O homem não é resultado do instinto, do desejo ou das circunstâncias.

O Espiritismo veio mostrar que a vida tem um sentido, com origem, meio e fim. O princípio inteligente que hoje se expressa como homem encarnado, já viveu etapas de vidas em todos os reinos da Natureza, até se encontrar ciente da sua individualidade e consciente da sua evolução.

Na etapa humana, o princípio inteligente-espírito já galgou um elevado grau de evolução, se considerarmos que nas eras passadas, ele apenas existia como parte da natureza, parte da criação, em evolução. Hoje ele tomou nas mãos o seu querer e se tornou ciente do seu poder. Se está um pouco abaixo dos "anjos", a evolução o levará à angelitude.

O sentido maior da vida só será compreendido para além da própria vida física, posto que esta é meio e não finalidade em si própria. Vivemos a vida física para aprimorar conhecimentos e virtudes em prol de uma conquista muito maior.

A busca desenfreada por riqueza e poder, na Terra, não traz recompensa que ultrapasse os limites da vida terrena, caso essa busca se sobreponha às oportunidades de realizar o amor, o perdão e a solidariedade. A verdadeira felicidade não está fundada no usufruto de bens materiais. Ela só será obtida com a felicidade do espírito que é o agente da vida.




domingo, 17 de julho de 2016

PROPÓSITO E FINALIDADE

Somos viajantes do Universo e da eternidade. Tivemos vidas incontáveis e habitamos mundos diversos.  Chegamos até aqui como resultado de um progresso e de uma evolução que nos impulsiona, conscientes ou não, para a meta de alcançar a elevação espiritual. Viveremos sempre os ciclos de vidas necessários para essa aquisição que é individual e permanente.  As vidas físicas cessarão quando a alma alcançar a pureza que busca e que a habilitará habitar os mundos superiores que hoje chamamos de "céu".

A eternidade não tem pressa. A alma sim é que deve apressar a sua evolução para adquirir felicidade. 

Nesse entendimento do conhecimento universal e da pureza da alma estão as palavras de Jesus: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Quanta verdade e conhecimento ainda temos que conhecer e adquirir?  E todo conhecimento virá pelo esforço humano (de cada um), mediante a busca da ciência e da experiência. A natureza não dá saltos. A evolução é contínua e obedece aos ditames da própria humanidade em adquirir sabedoria.

O Mestre Jesus habitou entre nós num tempo em que não sabíamos de muitas ciências. Admitimos que Ele, como Espírito Superior, sabia de todas as coisas e poderia revelar, mas preferiu postergar os conhecimentos das verdades para a própria busca humana. Jesus não revelou que:

  • que a Terra não era o Centro do Universo e que o sol não girava em torno dela;
  • que a Lua era parte da Terra, como satélite que interfere nas suas condições de vida;
  • que a Terra é uma bola que gira no espaço, em torno de si mesma e em torno do Sol;
  • que a terra é apenas um Planeta de ínfima categoria dentro de uma galáxia, de ínfimo tamanho no conjunto das galáxias - do Universo;
  • que a Terra é apenas um grão de poeira dentro do Universo;
  • que a Terra é uma das moradas celestes, onde a alma aprende e evolui, dentro das condições evolutivas nela existentes;
  • que há vida e evolução em todo o Universo;
  • que há um "universo" de vida e seres na Terra que seria revelado no futuro (vermes, bactérias, vírus) todo um mundo dos infinitamente pequenos;
  • que havia gases e energias circundando a Terra, por camadas, as quais a protegem e criam as condições da vida terrestre;
  • que o homem um dia voaria por grandes distâncias;
  • que o homem voaria para além das nuvens - sairia da Terra e voltaria a ela;
  • que o homem poderia ver o interior do corpo humano vivo, sem secciona-lo.
  • que o homem poderia desenvolver sistemas de tratamento e cura das doenças, inclusive, percorrendo o corpo humano para conhecer e debelar as enfermidades;
  • que as enfermidades tanto procedem do meio físico, como da realidade mental e comportamental.

Lembro-me que há quarenta anos, a entidade "Pai Benedito de Angola" revelou para um grupo de 6 pessoas que participávamos de uma "reunião" em Belo Horizonte, que "as cirurgias do futuro já não mais dependeriam de cortar o corpo humano como se faz agora".  Parecia inacreditável que viesse a ser assim, mas é o que hoje vemos: complicadas cirurgias sendo realizadas com o método da laparoscopia que é minimamente invasivo, mediante a utilização de equipamentos de alta precisão, introduzidos por alguns furos no corpo humano.

Cada verdade que conhecemos nos libera do sofrimento e nos esclarece sobre a vida e sua finalidade: É preciso ter olhos para ver, ouvidos para ouvir e percepção da sabedoria.

A vida não é nascer e morrer: dormir, acordar, trabalhar, alimentar o corpo e mante-lo saudável. A vida tem propósito e finalidade que o espírito conhece muito bem, mas que o livre arbítrio camufla e faz esquecer.

Viver é construir o caminho da felicidade para muito além desta vida. Sem pressa, mas com diligência para perseverar no caminho da justiça e do bem.  

Religião é apenas um detalhe que ajuda. Religiosidade é amar o próximo.


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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

RENASCER: OPÇÃO OU NECESSIDADE?

"Talvez não tenhamos apenas pedido para nascer. Talvez tenhamos desejado ardentemente, Talvez tenhamos implorado para renascer"  http://espiritagracasadeus.blogspot.com.br/2013/11/voce-pediu-para-nascer.html



A dúvida que se expressa pelo "talvez" significa que o renascimento na Terra, embora seja ato necessário ao aprendizado e evolução do Espírito, não é uma ocorrência padronizada que a todos envolva como uma produção em série. É um ato revestido da particularidade inerente a cada Espírito, por isso, calcado na realidade do próprio ser que faz o seu retorno à Terra.


Nada é fixo e determinado, salvo os critérios gerais de adequação do Espírito a um novo corpo físico, na condição de sua natalidade, e de que não terá memória de suas vidas passadas. Ao demais, tudo obedece a condições individuais, onde mesclam os fatores de merecimento e os de adequação à condições necessárias no meio físico. 

Decorre daí que o Espírito renasce no plano físico, o faz sob diversas premissas:

Por opção:
  • Há Espíritos que não mais necessitam reencarnar na Terra. Eles já adquiriram os conhecimentos e virtudes, inerentes à realidade da Terra. Quando aqui reencarnam o fazem por opção, para auxiliar na evolução de outros Espíritos que lhe são ligados por preciosos laços de amor;
Por desejo consciente:

  • Há Espíritos que compreendem perfeitamente o destino da alma e aguardam, ansiosamente, a oportunidade para retomar a caminhada do crescimento espiritual, ao tempo em que resgatam eventuais débitos de vidas anteriores;

Por conveniência:

  • Há Espíritos que não possuem, ainda, nenhuma lucidez e clareza, portanto, seguem um fluxo das reencarnações necessárias para o devido aprendizado e conscientização;

Por absoluta necessidade e conveniência de tratamento espiritual:

  • Há Espíritos que estão em estados depressivos e de insanidade, por decorrência dos vícios cultivados ou por haverem atentado contra a natureza e continuidade da vida;
  • Há Espíritos que sofrem extremamente a dor moral por danos causados a terceiros - crimes e ações hediondas - que aguardam reparação;
  • Há Espíritos que se negaram a saldar os seus débitos e, de novo, recebem a oportunidade de o fazer para se libertarem daqueles laços impeditivos da própria evolução;
  • Há Espíritos em tal grau de sofrimento e loucura que, sequer, têm ciência da própria existência como espíritos, semelhando-se aos animais. Para esses Espíritos, renascer é o remédio mais próprio e eficaz para que se reencontre como individualidade capaz de gerir o seu destino, como verdadeiros filhos de Deus.
Os renascimentos na Terra são como o subir por uma escada que nos levará a patamares superiores, mais bonitos e agradáveis, representando ambientes mais leves e mais agradáveis para viver. Os degraus representam a elevação do conhecimento e a aquisição das virtudes.


Cada um de nós está num ponto da subida nessa escada. Uns se encontram ao pé da escada, indecisos sobre a jornada, outros já venceram os primeiros degraus e já alcançaram alguma clareza da necessidade de subir sempre mais. Os que já se adiantaram oferecem ajuda aos que estão abaixo, dando-lhes a mão, quando aqueles aceitam.

As distrações podem ocorrer a cada patamar já alcançado e nos trazer confusão sobre se o objetivo de viver não é exatamente usufruir dos bens e das belezas já disponíveis naqueles ambientes já alcançados. Quem ali estacionar estará, apenas, afastando-se do objetivo maior, no entanto, não voltará escada abaixo. O caminho é sempre para a frente e para o alto, assim que se conscientizar da necessidade de prosseguir, prosseguirá.


Às vezes, são as dores, o sofrimento e as perdas que nos empurram escada acima. Quem não progredir nos momentos favoráveis, certamente que o fará em condições desfavoráveis impostas por resgates necessários. 

O imperativo de progredir sempre impõe ao Espírito a necessidades de muitas encarnações, em diversos ambientes físicos, sempre tendo como meta adquirir a perfeição. Quando se toma por referências as encarnações na Terra, no seu atual estágio de evolução, estamos falando de um curso básico na escala da evolução do aprendizado necessário dos Espíritos. 

Temos que galgar o topo e ninguém subirá a escada por nós. A vitória será de cada um. Poderá tardar, mas todos seremos vitoriosos. Deus não criou ninguém para submeter a condenações eternas. 

Muitos mundos, muitas vidas, muitos mestres e a eternidade por aliada.
Jesus é a Luz e o Caminho! Andar e evoluir é opção individual.




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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CÉU E INFERNO

As religiões impuseram acreditar numa dicotomia de céu e inferno após a vida na terra e, nessa dicotomia, não admitem variantes que facultem o progresso e a evolução da alma, quer se considere o plano astral onde ela já está, quer se considere um novo aprendizado no plano físico, mediante o "nascer de novo", que tão claramente ensinou o Nosso Mestre Jesus.


A Doutrina Espírita ensina que a alma é eterna e que ela está sempre em aprendizado e evolução, sem retrocesso. Ensina, também, que não há penas eternas e, ao contrário disso, testifica que todas as almas terão novas oportunidades de refazer o caminho, em novas vidas terrestres, para o fim de corrigir os erros e obter melhor aproveitamento a cada vez.

Nos parágrafos acima estão descritas duas realidades: Qual delas seria a mais adequada a um Deus de amor, de misericórdia e de perdão?

Alguns dirão: Mas o que está exposto no segundo parágrafo - que retrata a visão Espírita sobre o destino das almas - não está consoante ao que ensina a Bíblia! Alegação pertinente e permeada de razão.

Uma nova pergunta se impõe, considerando-se que a Bíblia foi escrita nos tempos de Jesus: Onde estão os ensinamentos aos quais o mestre referiu, quando disse que "Muitas coisas tenho para vos ensinar mas ainda não estais preparados... não é chegado o tempo"?

Esses ensinamentos não poderiam mesmo figurar na Bíblia posto que a Bíblia - entenda-se o Novo Testamente - foi escrita no primeiro século da cristandade, num tempo que Jesus mesmo postergou seus novos ensinamentos para quando a humanidade estivesse melhor preparada para eles.

Os escritos do Apóstolo Paulo, que compõem metade do Novo Testamento, não aportam novas verdades das quais se pudessem dizer que estavam muito adiante do que ensinou Jesus. Ainda que assim fosse, porque Jesus delegaria alguns ensinamentos para 50 anos depois da sua morte? Estaria a humanidade melhor preparada nesse curto espaço de tempo? O Apóstolo viveu na mesma época que Jesus considerou despreparada para os novos ensinamentos.

E ainda cabe a pergunta: O que ensinou Paulo que Jesus não pudesse ter ensinado de boca própria?

O Espiritismo não cabe, realmente, na Bíblia que possuímos e nela, tampouco, couberam os novos ensinamentos que Jesus postergou para o futuro.

Nós os Espíritas, via de regra, viemos das religiões tradicionais e bem gostaríamos que as verdades espirituais estivessem todas na Bíblia. Quanta culpa nos teriam sido poupadas quando nos deparamos com a nova realidade espiritual descortinada com as revelações da Doutrina Espírita?

Desfazer de velhas crenças é tarefa muito difícil, mas o prêmio é compensador: Deparar com a Luz da Verdade que dissipa a escuridão e o mistério é algo fenomenal. Encontrar a fé que emana da razão e não precisa esconder-se da ciência é algo indescritível. 

A Luz aí está para todos. Quem tem olhos para ver veja!

Vamos em frente, sem MEDO DE DEUS!



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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Chegadas e Partidas

Aproveito este espaço do Blog para deixar um texto que gostaria que fosse lido no dia da minha partida. A idade avança e o tempo da estada encurta... melhor publicar agora, em boa saúde e com a memória no lugar...





Chegadas e Partidas



O que trouxe e o que levo cabe no plano mental
Sentimentos e virtudes, apenas,
Nada material.

Nada que guardar
Nada que reter
Amor e saudade a deixar e levar
Alegres testemunhas de um viver.

O amor que dei será eterno
Viverá no ar, na montanha, no rio e no mar.
Evocará saudades, ao luar,
E no perfume das flores...
Viverá, inspirando amores.

Estava nu quando aqui cheguei .
Se, na chegada, vergonha não tive
Agora, na partida, teria, eu sei.
Mas, a roupa que levo aqui ficará,
A luz que segui e busquei
De luz, no além, me vestirá.

A sina da alma é o progresso
Na Terra, nos mundos, no Universo.
Num frenesi de chegadas e partidas
Do ser que evolui, em muitas vidas.

Um Olá! Para quem chega
Um Até breve!  Para quem vai.
Eis a vida que se renova,  se aconchega
No seio divino de Deus, o nosso Pai.




Euleir Eller
Fortaleza/2011



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