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Eusébio, Ceará, Brazil
Nasci no ano de 1940 e sou um velho espírita que vive no Brasil.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Deus e os "deuses"

Partindo do princípio de que o nada não pode criar nada, eu acredito que há um princípio criador de todas as coisas. Esse princípio criador pode até receber outros nomes, em face de crenças, religiões, esoterismos ou fatores científicos
da humanidade mas, para mim, Ele é o Deus Ùnico e Verdadeiro, O SER INCRIADO, seja ele personificado ou apenas o princípio inteligente que cria o Universo (ou universos) e toda a vida existeente.

Por isso se escreve com maiúscula a referência ao Deus criador e com minúsculas as referências aos deuses, seres que foram admitidos como deuses por seus conhecimentos e poderes. Assim, há muitos deuses que influíram na formação da humanidade. Seres inteligentes que influiram na evolução da humanidade, agindo para o bem ou para o mal, e que exigiram culto e adoração. A própria bíblia refere que os filhos dos "deuses" tomaram por mulheres as filhas de Adão e Eva e com elas tiveram filhos que deram origem à raça "neflins", homens de grande estatura, que também foram tomados por semideuses. Também as mesma bíblia se refere a que Enoque andava com "deus" e que Elias foi tomado por Deus, levado num "carro de fogo", uma nave talvez.

Deus, o princípio criador, criou todas as coisas. Depois vieram os primeiros seres que foram chamados de "deuses", em face de seus poderes, sabedoria e de haverem vindo "voando" do céu, em carros de fogo. Enfim, o que se chamou de "deuses" foram todos os seres que aqui chegaram vindo do espaço e que, ao final, deram fundamento a todos os seres da mitologia, presente em todas as vertentes da humanidade atual.

Esses seres-deuses afirmavam terem vindo das estrelas ou do sol e muito ajudaram a insipiente humanidade terrestre em sua primeira evolução, trazendo conhecimentos do universo e a capacidade de lidar com os metais para produzirem utilidades e armas.  Desse período são testigos as muitas inscrições, desenhos ruprestes, estátuas, literatura dos Sumérios, dos Egípcios, dos hindus e, também, as muitas construções, cheias de mistérios, que tanto nos encantam.

Realmente, são intrigantes e inexplicáveis os achados arqueológicos que nos defrontam seres com crânios e esqueletos muito diferentes dos nossos corpos atuais e, ainda, exatamente iguais aos descritos nas pinturas ruprestes e imagens que representavam "deuses" do sol ou das estrelas.

Abrindo o foco sobre a questão dos deuses, chama à atenção o fato de que a única vez em que Deus refere a si mesmo, no plural, no relato bíblico, foi no episódio da criação do homem: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança..."  Por que o uso do plural? O Deus do relato bíblico do velho testamento usa sempre a primeira pessoa e, ainda, se mostra muito zeloso disso como único Deus...

Essa é uma questão muito complicada e muitos e diversos entendimentos se avultam sobre o assunto, havendo quem insista em que o homem foi criado pelos "deuses" que chegaram depois e precisavam de mão-de-obra para extrair da terra os produtos que precisavam obter.

Quando admitimos como realidade os "deuses" que visitaram a Terra, estamos admitindo a existência de civilizações extraterrestres muito mais antigas do que a civilização terrena, habilitadas elas em conhecimentos e tecnologias adquiridas em milhões ou bilhões de anos de nosso tempo.


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quinta-feira, 18 de abril de 2019

A Boa Religião

Os fiéis de cada igreja ou crença têm por objetivo primordial trazer outras pessoas para o convívio da sua crença ou religião.  Todas as religiões empregam o máximo esforço de convencimento (subjetivo) para ampliar sua rede de fiéis.

Qual seria então a melhor religião?

Um grupo mais afoito diria que a melhor religião é a que foi deixada por Jesus, quando esteve encarnado entre nós.  Esta seria uma boa resposta, não fosse o fato de que Jesus não deixou nenhuma religião, posto que teve por missão mostrar um caminho de conhecimento dos princípios essenciais para a evolução humana. Também, há que se dizer que se pensarmos que a religião que pudesse estar erguida sob os fundamentos deixados por Jesus, seria a sequência da vida do Mestre, no primeiro século da nossa Era Cristã. 
Entretanto, no primeiro século, a religiosidade cristã se expressava sob os fundamentos dos ensinos de Jesus e não havia, ainda, uma igreja à feição de instituição terrena,  como veio a se tornar a igreja católica quando a ela aderiram os imperadores romanos.

Desse acréscimo derivou a igreja se organizar como um império, já que os imperadores não poderiam estar sujeito a comando que não emanasse de um ser equivalente a um imperador.  Criou-se a estrutura imperial da igreja e esta, como um império passar a atuar entre os reis e imperadores, por vezes sobrepondo-se a estes, impondo aprovação papal à nomeação desses governantes.

Voltando-nos à igreja primeira, ainda sob a inspiração divina de Jesus, vemos que a religião derivada daquele período - a católica - está hoje esfacelada em centenas ou milhares de ramificcações, cada qual pretendendo ter o monopólio do cristianismo verdadeiro.

Ainda, sob esse tópico, sabemos que 99% das facções cristãs estão hoje muito mais preocupadas em arrecadar recursos para os seus líderes ou para a igreja, numa expansão frenética de recursos financeiros e poder material.  Podemos dizer que seguem ideais completamente opostos dos ensamentos de Cristo.

A resposta mais simples, clara e verdadeira, para mim, sobre qual é a melhor religião me parece a resposta dada pelo Dalai Lama quando indagado por um líder católico:  "A melhor religião é a torna melhores os homens".

Nessa resposta do Dalai Lama podemos vislumbrar que homens melhores seriam aqueles que superassem todas as qualidades solapadoras da bondade humana, ou seja, o ódio, o orgulho, a cobiça, a vaidade, a riqueza, os prazeres efêmeros da vida terrena.

Não se deve pensar que o homem não tenha direito aos prazeres que se pode obter nas etapas de vidas terrestres. O essencial é que o homem não esteja preso à esfera dos prazeres, ao ponto em que estes impeçam que o espírito busque e encontre  o que lhe deve ser prioritário, que é a evolução espiritual. É para isso que ele veio à Terra para, convivendo com todas as possibilidades, eleja de tudo usufruir, com parcimônia, mantendo o foco principal citado.

Ser melhor a cada dia é um foco muito importante. Não estamos aqui para sermos perfeitos mas para nos tornarmos melhores do que já somos.  Não viemos à terra para sermos "adoradores" - joelhos dobrados diante da vertente religiosa - viemos para expor nosso livre arbítrio a todas as situações e tomarmos as melhores decisões para o progresso do espírito que somos.

Ninguém pode ou deve estar movido pela culpa ou pelo medo, mas sim movido pelos bons propósitos da melhora individual e da melhora de toda a humanidade. Para isso é essencial pensarmos como estando num período escolar, cada um aprendendo segundo o grau que já conseguiu alcançar, mas todos aprendendo.

Um aluno que pouco aproveitou do seu ano escolar não será morto ou severamente punido ou excluído da escola, antes se lhe oferecerá a oportunidade de repetir os mesmos ensinamentos não assimilados.

Ninguém será condenado. O julgamento será o da própria consciência, do qual resultará reprogramar um novo período de vida encarnada com a intenção de obter os melhores acertos e, na medida do possível, evoluir para a felicidade e a liberdade.

O baixo nível de evolução é o único fator limitante da liberdade do espírito.


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terça-feira, 9 de abril de 2019

SEGREDOS E MISTÉRIOS

Avança a ciência em todos os campos de abordagem, como é natural e esperado,  em face das modernas tecnologias que se vão agregando por ela mesma, decorrente da ampliação do conhecimento, estudos e experimentos. É o progresso da humanidade em termos culturais.

A religião estaciona na sua zona de conforto e conhecimentos divulgados, ancorando-se com o reforço dos DOGMAS CRIADOS que lhe confere segurança e que não podem ser questionados pelo seus seguidores, ou seja, coloca-se em área repleta de mistérios, de onde distribuem culpa e medo de um destino desfavorável, em face da fraqueza inerente à condição humana.

As religiões dominam a mente dos seus fiéis, enquanto a ciência persegue o conhecimento, através do qual, logicamente, exclui o mistério, levando a luz do saber a todos os recantos obscuros do discurso religioso.

Entretanto, de ambos os lados, ciência e religião, por razões intrínsecas a cada um, acabam sempre por manter seus segredos, como fonte de poder ou lucro. Muito do conhecimento científico se torna restrito, reservado, para o uso de uma determinada nação como arma de guerra, nas hipóteses de dominação ou defesa.

A Ciência, quase sempre, descobre em segredo, sob a pressão econômica dos que financiam as pesquisas ou sob a lógica da segurança nacional, visando atividades políticas de guerra e domínio. Dizem "conhecimento é poder", quando querem dizer "conhecimentos são armas de guerra".

Os religiosos sabem mais do que sabemos todos?

A religião não deveria ficar estagnada, presa somente ao que ensinou JESUS,  lógica que emana da própria advertência do Mestre aos discípulos: Tenho muito para vos ensinar, MAS ESTA HUMANIDADE não está, ainda, preparada para tais conhecimentos.

Mesmo admitindo que São Paulo tenha ampliado a doutrina de Jesus, não é adequado pensar que a humanidade tenha evoluído tanto no período de vida de um contemponâneo do próprio Jesus...  Paulo viveu no mesmo século que Jesus. Resta claro que Jesus se referiu a ensinamentos futuros, muito mais profundos.

Desde o tempo de Jesus, somente o Espiritismo acrescentou novos conhecimentos, quase dois milênios após a vida de Jesus. No entanto, creio que ainda há muitas revelações para os seres humanos.

A humanidade parece ter chegado à uma maturidade que permite receber e compreender novos conhecimentos religiosos que podem (poderiam) revogar toda a base dogmática existente nas religiões criadas pelo homem. Entretanto, esses novos conhecimentos deverão ser recebidos como a claridade do sol, de forma que todos vejam e ouçam para que não se tornem novos segredos. Eu acredito em novas revelações universais. Uma nova era.

Quando falo em conhecimentos religiosos que serão ampliados, revistos e esclarecidos, penso nos tópicos que não sabemos ou que, ainda, pouco copreendemos:

- Deus;
- Santíssima Trindade;
- Criação do homem;
- Existência de outras raças inteligentes, iguais ou superiores aos homens;
- Evolução de todos os seres humanos:
- Múltiplas vidas do mesmo espírito;
- Condenações - eternas ou purgatoriais;
- Finalidade de toda criação humana;
- Existência do BEM E DO MAL (anjos caídos);
- Pecados - perdão ou colheita das más ações praticadas... etc, etc.


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