Como vai ser estar do lado de lá, quando morrermos aqui na terra?
Nascer e morrer são atos idênticos, em
sentido opostos, quando se considera o período de existência do ser físico, ou
seja, a realidade humana. A morte daqui é um renascimento no plano espiritual e
vice-versa.
A vida de lá é a vida verdadeira do espírito que nunca cessa. Lá compreenderemos melhor a nossa existência espiritual e porque o espírito precisa das vidas físicas para evoluir espiritualmente.
Lá estaremos livres das muitas necessidades daqui. Lá estudaremos, meditaremos, trabalharemos, teremos sempre quem nos oriente, exerceremos trabalhos e profissões correspondente à realidade espiritual.
Mas, enquanto aqui estamos, A maior parte de toda a humanidade vive despreocupada e até desconhece que somos seres espirituais, momentaneamente encarnados, e que vamos, mais hoje, mais amanhã, voltar a ser apenas espíritos.
De repente, morremos na terra e já estaremos vivos no mundo dos espíritos. Com a graça de Deus e com algum merecimento, seremos recebidos e esclarecidos sobre a nova realidade desse momento em que retornamos à vida espiritual.
Então, já estaremos convivendo com os espíritos como iguais e até como famílias espirituais.
Acreditando ou não, essa é a realidade. Seremos espíritos simplesmente habitando a
realidade espiritual em que acreditávamos ou não acreditávamos, enquanto viventes
na terra.
Não terra estamos esquecidos do passado espiritual para vivermos como ser humano, tomando suas próprias decisões e aprendendo e evoluindo. Nada condiciona a vontade do espírito encarnado para que ele mesmo possa ter o mérito da sua evolução espiritual.
Na esfera espiritual, independentemente dos ensinos religiosos e das filosofias humanas, ou se em anda acreditávamos existir após a morte, estaremos vivos e pertencendo a uma comunidade espiritual. Essa realidade espiritual não depende dos ensinamentos terrestres e nem se acreditávamos ou não nela. Ela existe e nos abarca.
Se queremos ou não estar lá também não depende de escolha nossa.
Se pensávamos que íamos para “o colo de jesus” ou se teríamos direito a ser recepcionados por Deus, também não está em questão.
Estaremos no mundo espiritual ocupando o
lugar a que fizermos jus, correspondente à nossa evolução como seres
espirituais eternos.
Quanto mais
aprendermos sobre a realidade espiritual que nos foi revelada pelos que aqui
estiveram e que, agora, estão do “lado de lá”, mais fácil será a nossa adaptação
ao mundo espiritual.
Também, ser espírita, católico, crente ou budista, não altera a esfera da espiritualidade a que teremos acesso, pois só a nossa bagagem evolutiva definirá nosso lugar após deixarmos a terra.
Após a questão da evolução de cada um, poderemos estar reunidos por afinidades de interesses de estudo, realizações científicas ou das artes.
Quanto a estarmos mais felizes ou menos felizes, em lugares alegres e sadios e ou em lugares de sombras e menos felizes, isso estará definido, por atração, pelo tipo de energias que estaremos ainda carregando no corpo espiritual - o perispírito.
A religião verdadeira é a prática do amor, da caridade, do perdão, da solidariedade e do temor (respeito) a Deus. Jesus nos mostrou o caminho.
Nosso lema na terra deve ser: "Ser hoje melhor que ontem e amanhã melhor que hoje".
Um mundo de felicidade nos espera. Temos uma eternidade para aprender e evoluir. Temos um Deus que nos perdoa e nos facilita novas vidas para corrigirmos os erros e aprendermos o que for preciso.
O espírito está sempre vivo: com um corpo físico ou sem ele, mas com o corpo espiritual que nunca perece.
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