Todos nós já convivemos com
alguém que nos causou mal e a quem classificaríamos como “inimigo”, termo que eu retifico para
adversário porque muitos de nós já não cultivam essa índole de ter ou ser inimigo de alguém.
Sobre os inimigos, Chico Xavier
nos deixou excelente advertência e ensinamento para que possamos compreender o porque da existência deles e o papel
que representam para nós, nessa jornada de evolução espiritual. Chico Xavier afirmou:
“Se soubéssemos quem são os nossos inimigos e o que representam para nós, nós
lhes beijaríamos os pés”. Referia-se o
grande mestre espírita ao fato de que, quase sempre, resgatamos nossos débitos
e aplainamos nosso caminho espiritual através da ação dos nossos inimigos, os
quais nos perseguem em cobrança dos males que contra eles praticamos, em muitas
vidas passadas.
Ninguém recebe, gratuitamente, um
inimigo em sua vida. Nesse contexto, compreende-se melhor o que ensinou o
Mestre Jesus: “Faça a paz com o seu adversário, enquanto estiver a caminho”.
No plano espiritual da vida,
somos uma comunidade de Espíritos - Amigos
e inimigos – entrelaçados pelo amor ou pelo ódio. É na reencarnação para a vida
física que nos reunimos para resgatar e desfazer os vínculos de ódio que impedem
a nossa caminhada espiritual.
A sublime finalidade da vida
sobre a Terra é desfazer o ódio e tornar
amigos os antigos inimigos, possibilitando a desejada evolução espiritual de ambos, devedores e
cobradores.
A vida reúne os Espíritos para os
acertos indispensáveis. Seja em família, seja no trabalho, seja por encontros
inesperados, sempre estaremos diante de algum inimigo, cujos atos maldosos
temos que acolher, como a uma sentença de um juiz. Precisamos perdoar o inimigo
que agora nos atinge, para que os laços de amor dissolvam o nódulo que impede o
nosso crescimento espiritual. A suprema realização de todas as vidas é APRENDER
E EVOLUIR.
Perdoar os inimigos é uma tarefa muito difícil
para qualquer um de nós. Entretanto, essa missão se torna mais fácil quando compreendemos a
lógica e a eficácia desse ato, em nosso próprio benefício.
Perdoar o inimigo e quase como
perdoar-se a si mesmo pelo mal praticado anteriormente e que gerou o acerto de
contas atual.
Numa relação com um “inimigo”
NINGUÉM É INOCENTE OU VÍTIMA. Todos estão dependentes do Perdão.
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