O Brasil está um país violento.
As mortes violentas - chacinas, execuções e outras maldades - estão no noticiário de cada dia e já não podemos fingir que estamos bem e que não tememos pelas nossas vidas.
Ainda mais nos entristece a banalização da morte e da violência. Vemos os morticínios com uma certa conformidade com todo esse estado das coisas.
Ninguém é uma ilha. Somos células de um mesmo corpo. A morte de uma pessoa nos afeta a todos, Cada um de nós morre um pouquinho, nesse conjunto do tecido humano a que pertencemos. Se estivermos indiferentes às mortes violentas a que estamos presenciando, certamente, numa forma menos ativa, estaremos compactuando com essas maldades, enquanto elas não nos atingem.
Vemos e sabemos que a violência tomou conta do Brasil. Parece já impossível um retorno à paz e ao bem viver em nossa terra. Em nossa vida passageira, a questão já nos parece sem solução.
Entretanto, a maldade humana tem o seu tempo, posto que estamos em evolução - pessoal e planetária. Sabemos que uma tempestade destrói, mas renova e fertiliza a vida na bonança que se segue.
Vivemos a maldade que já produzimos na idade dos tempos. Colhemos o que nos toca colher.
Deus não lançaria seus filhos na fogueira da maldade se eles não tivessem ali algo para aprender e, como resultado, evoluir.
A mudança de fase na terra nos trará uma vida digna, saudável e de paz. Haverá separação dos "bodes e ovelhas" e todos continuarão a evoluir em faixas diferentes de vida.
Deus está no comando de toda a nossa evolução e a justiça divina não diferencia pessoas.
A sentença é única para todos: COLHER O QUE PLANTAR.
Vivemos na maldade que já criamos e dela recebemos lições em angústias e sofrimentos. Quem se julga injustiçado não sabe ainda o fundamento de todo o sofrimento.
Deus não castiga e, diante disso, todos estamos no tempo certo, no local certo e sob condições adequadas. Estamos corrigindo maldades que praticamos e recolhendo frutos preciosos para nossa evolução
Só a prática do bem nos afastará da maldade que hoje nos atinge. Estamos produzindo hoje as condições em que viveremos amanhã. Só o bem que praticarmos nos elevará para "as vidas futuras" nas melhores condições que tanto desejamos hoje.
A transformação que desejamos para a Terra está em nossas mãos produzir, mediante as ações justas e produtivas que hoje nos compete produzir, para o nosso bem e para o bem de todos.
Os que lerem essas palavras, provavelmente já sabem que sigo a Doutrina Espírita. Tenho plena aceitação da vontade divina que a ninguém pune mas a todos condiciona ao aprendizado e evolução.
A paz somos nós que produzimos. Se não podemos implanta-la agora, podemos produzi-la para as vidas futuras.
Viveremos nas condições que criarmos para nós.
O futuro nos pertence e o caminho é para a Luz, a Paz e o Amor.
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