Temos aceitado o que nos ensina a Doutrina Espírita de que a vida física é uma etapa da vida eterna do Espírito, uma das muitas etapas vividas entre o plano etéreo (espiritual) e os mundos da matéria.
O Homem - espírito encarnado - não tem memória de suas vidas passadas. Tal esquecimento é necessário para que tenha total liberdade de ação. Não se lembrando das vidas anteriores, o homem considera o presente como sendo sua única vida. É útil que pense assim para que exerça, com plena liberdade, o seu livre arbítrio.
A condições da vida atual resultaram das nossas ações das vidas passadas. Nela foram computados os créditos pelo bem praticado e o mal decorrente de ações equivocadas, do que resultaram as condições materiais e morais do ambiente em que ocorreu a nova encarnação.
Por isso aceitamos que estamos aqui em uma missão de resgate de débitos passados e, ao mesmo tempo, construindo as condições das nossas vidas futuras, as quais resultarão das nossas ações, intenções e pensamentos, na vida atual.
Então, a vida física tem uma origem, uma finalidade e chegou ao momento presente condicionada por fatores que resultaram do nosso próprio livre arbítrio.
Entretanto, todas essas condicionantes da vida presente não condicionam as nossas decisões perante o presente ou perante o futuro, já que estão temporariamente esquecidas as memórias dos fatos passados.
Cumprir ou não a missão da vida presente fica à mercê do nosso livre arbítrio.
No entanto, renegar o propósito inicial que ensejou esta encarnação resulta, também, em renunciar a todas as melhorias possíveis que adviriam para o Espírito, na presente ou nas futuras vidas físicas.
Para cumprir a missão da presente vida, precisamos, apenas, viver com plena aceitação das condições recebidas e praticar todo o bem possível.
Nenhuma vida é desperdiçada. Cumprindo ou não a missão preestabelecida, sempre resultará para o Espírito o aprendizado dela resultante.
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