Todo cidadão - de qualquer religião - tem o dever cívico de participar das decisões que envolvem os destinos da sua nação.
Eu até gostaria de ver muitos "espíritas" ocupando cargos políticos em Brasília, mas sei que constitui missão penosa o ser honesto no meio de tanta luta por dinheiro e benesses e, por isso, acho eu, poucos espíritas aceitam essa árdua missão.
Mas, todos os cidadãos fazem política quando escolhem um político que o representará nos órgãos legislativos e órgãos executivos, assim como, quando cobram ações do governo para políticas públicas sociais ou administrativas.
Por isso, cada espírita deve ser criterioso quando escolhe em quem votar, por saber que está influindo na vida social de todos os habitantes. Não se trata de impor religião nos domínios da política, mas do cumprimento do dever de escolher pessoas íntegras, preocupadas com o bem estar da população e o progresso do País, acima dos interesses particulares.
Quanto ao debate político, o correto é admitir a diversidade de opiniões e não contrapor, de forma deselegante, nas opiniões contrárias às suas. Principalmente,não misturar Deus e religião com o fervor político ao defender suas ideias.
"A César o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus" disse Jesus.
Participar de Ações Sociais para ajudar os menos favorecidos economicamente é uma Ação Política e, nesse campo, quase todos os espíritas fazem política: A política da fraternidade.
Os embates políticos, no entanto, não devem obscurecer o foco principal que é a evolução do espírito que, momentaneamente, vive nessa humanidade.
Cuidar de um País, como um pai cuida da família, é a missão dos políticos. Essa missão inclui o dever de manter a paz e promover o bem estar de todas as pessoas.
Participar - votar sempre - e , sobretudo, ter a consciência tranquila de que está escolhendo pessoas honestas e justas dirigir os destinos do do País, é o que se espera de todo cidadão, principalmente, dos espíritas.
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