Acontecimentos bons ou ruins?
Nós temos o hábito de classificar os acontecimentos que nos afetam como bons ou ruins, conforme nos tragam alegria e felicidade ou nos tragam tristeza e melancolia. Está tudo bem que assim seja olhando esses eventos pelo seu lado da realização física e dos sentimentos que geram num dado momento da vida.
Entretanto, se admitirmos que a vida tem uma existência eterna - para além das mortes físicas - estaremos diante da realidade de que a vida terrestre é uma parte pequeníssima da caminhada do espírito, que somos nós, habitando corpos físicos para aprendizado e evolução.
Dentro desse contexto da vida única do espírito, desdobrada em duas facetas espiritual e ou físicas, chegaremos à compreensão de que nada ocorre ao acaso e que fatos bons ou ruins são todos lições para o aprendizado do espírito.
Nesse sentido está o ensino do Apóstolo Paulo: "Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus". Esse trecho bíblico sintetiza perfeitamente o pensamento espírita de que todas as coisas contribuem para a evolução espiritual do ser encarnado na Terra.
Alguns fatos desagradáveis ou até dolorosos que nos ocorrem, além de lições são também, algumas vezes, reparação de males causados em situações passadas, como diazo ditado "aqui se faz, aqui se paga" ou "colhemos os frutos que semeamos", os quais configuram o tema da ação e reação.
Na espiritualidade, após nossa etapa terrena, vamos compreender o por quê da necessidade que tivemos de vivenciar todos os fatos da nossa vida, tanto bons como ruins. Diante da análise futura, modificaremos, talvez, a percepção que tivemos durante essas ocorrências.
Saberemos que todos os fatos da vida na terra eram bons e altamente necessários para retificar nosso entendimento à luz da evolução espiritual. A aceitação será arbítrio de cada um.
Nada ocorre por acaso, tudo tem a sua razão de ser e, diante da bondade de Deus, tudo ocorre no momento certo, no lugar certo e com o envolvimento das pessoas certas.
Vivemos um vida infinita, moldada pelo poder divino, exercendo nosso completo livre arbítrio nos atos e ações e colhendo ou não os ensinamentos necessários para a nossa evolução.
A vida terrestre mostra o nosso grau de evolução e o quanto precisamos evoluir.
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