O simples indagava explicações da Ciência e esta não tinha respostas.
Chegou à Terra um novo conhecimento. Revelava-se ao homem a realidade do Mundo dos Espíritos trazendo consigo a luz que eliminava as superstições e criações humanas quanto ao destino do homem após a vida na Terra.
Revelou-se num momento em que o conhecimento humano saía das trevas da ignorância e dava passos largos na direção na direção da ciência e das artes. O homem já se considerava "iluminado" pelo saber.
A ciência se guiava pela observação e experimentação e só julgava válido o experimento provado e visível, passível de repetir-se com idênticos resultados. Na soberba dos conhecimentos obtidos e, na recente libertação das algemas eclesiásticas, já pretendia decretar a "morte de Deus", mediante a alegação de que não se podia prová-lo e, muito menos, experimentá-lo, em laboratório.
Eis que surgem os sons não produzidos, batidas nas paredes, objetos que se moviam e, nesse movimento, escreviam e davam respostas inteligentes às indagações feitas, encantando a mente humana pelo inesperado e pelo maravilhoso ou fantástico. Nascia ali a ciência da alma. Nascia do simples, nascia do zero, para desafiar o saber humano, em fase tão prepotente. e apresentar-lhe os novos conhecimentos mais profundos, depois de identificados os fatores que produziam aqueles fatos, até ali inexplicáveis.
Os Espíritos superiores revelavam à humanidade a realidade patente do mundo espiritual e a sobrevivência do homem ao evento da morte material. Pela primeira vez, o mundo invisível se colocava ao alcance da interrogação humana. A ciência do invisível, chegava para dar "corpo" ao ensino abstrato das religiões. Revelavam-se firmes fundamentos para a uma fé verdadeira, agora consoante com a lógica e a razão, consentânea com a ciência e o saber humano.
Poucos homens de ciência perceberam a grandiosidade daquela revelação. Os religiosos que viram cair alguns dogmas e artigos de fé, dela se afastaram porque o novo conhecimento bania os temores da morte e o sentido de culpa que tornavam os homens escravos das religiões.
Como na parábola do Semeador, só uma pequena parte das "sementes" caiu em terreno fértil, prosperou e deu frutos. A maior parte da semeadura se perdeu no terreno infértil - da Ciência e das religiões - e não vingou a planta e ali não se colheram os frutos. Os descrentes e os agentes de má-fé tentaram lançar ao descrédito as primeiras comunicações e delas até se utilizaram como brincadeiras para o convívio social.
No entanto, estava ali o germe do entendimento das coisas extrafísicas, cujo saber não fora entregue aos cientistas e aos religiosos mas, antes, espalhados aos quatro ventos, para que ninguém se assenhoreasse das verdades espirituais, as quais sempre serão patrimônio de toda a humanidade.
O Espiritismo se formou como o agente propagador da Verdade e da Realidade Espiritual. Não é criador e nem senhor dessas verdades, por isso se afasta de sistemas eclesiásticos, de dirigentes máximos ou mesmo de pretender ser um poder espiritual imanente na Terra.
A reforma íntima do homem e o seu crescimento espiritual, mediante a evolução moral e ética é o objetivo máximo do Espiritismo. A elevação da vibração do ser espiritual, eterno, encarnado sobre a Terra ou não, é a consequência prática almejada pela difusão dos conhecimentos espirituais.
O conhecimento não ocupa espaço, antes, cria novas vertentes para novas realidades e novos conhecimentos. O Espiritismo divulga conhecimentos aplicáveis ao ambiente das religiões, entretanto, não convida ninguém a mudanças religiosas.
Deus nos abençoe em nossas caminhadas e na aquisição das virtudes e conhecimentos que nos elevarão espiritualmente.
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Fala meu amigo!! Ainda estou com problemas na minha internet e por isso estou vindo pouco. Deixo um forte abraço. Estou com postagens programadas e assim que normalizar voltarei mais vezes.
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