Quem sou eu

Minha foto
Eusébio, Ceará, Brazil
Nasci no ano de 1940 e sou um velho espírita que vive no Brasil.

segunda-feira, 21 de março de 2022

FÉ - 0RAÇÃO - LIVRAMENTO

Independentemente da religião que professem, eu admiro muito a fé das pessoas. Admiro também a fé quando quando voltada para Deus ou o Universo, mesmo se desvinculada das religiões formais.
 
Eu tenho visto, ao longo dos meus 82 anos, muitas ocorrências da fé verdadeira - pura, simples e sincera - manifestada por pessoas de todos os níveis culturais. Por isso digo que a fé independe da condição social ou do nível cultural de quem a possui e isso muito acrescenta à beleza da fé. 

Um exemplo da fé sincera e simples vemos quando Jesus observando os que oravam no Templo em Jerusalém, viu ali pessoas eruditas que oravam em altas vozes, com palavras eruditas e discursivas. Mas, o Mestre Jesus, ressaltou para os seus discípulos a mulher que orava em separado e apenas dizia "Senhor, tenha piedade de mim". Viu nessa prece a oração simples e fervorosa que fluia do íntimo da pessoa e chegava a Deus. 

A oração deve ser uma conversa com Deus. Pode ser falada ou apenas pensada com fervor, sinceridade e fé. Pode ser praticada em qualquer lugar e não, necessáriamente em templos magnifícos. Na oração podemos louvar a Deus e agradecer pela graça da vida nossa e de todos os que estão conosco na mesma caminhada terrestre para a elevaçao espiritual. 

Atendidas ou não, todas as orações são ouvidas e processadas. O atendimento da oração está condicionado a merecimento e oportunidade, diante da conveniência mais acertada para o propósito de vida da pessoa que ora. Quem passa por condições menos favoráveis, passa devido a um propósito da elevação espiritual da própria pessoa. Inverter as condições necessárias a essa finalidade resultaria, talvez, em menosprezar a meta a ser atingida, adiando o resultado pretendido para nova situação análoga, em outro momento. 

Não há sofrimento sem causa determinante. Escolhas foram feitas e atos foram praticados que resultaram na necessidade de recompor o equilíbrio do espírito. É o que chamamos carma de resgate. 

Compreendendo o carma e mudando atitudes pode o mesmo ser eliminado. O sofrimento resultante não é questão punitiva e nem implacável. 

 Mas, até quando se torna necessário o sofrer? Quando a pessoa se livrará do sofrimento? 

Só Deus e o Universo sabem com clareza essas respostas. Um professor sabe quando um aluno já aprendeu uma matéria e, por isso, o promove de ano escolar. Também o carma incide até ao aprendizado, à aceitação e ao perdão a si mesmo e a quem mais esteja envolvido nos fatos geradores dessa condição atual. 

Jesus ressaltou muito o perdão, o amor ao próximo e aos inimigos. Penso que nesses ensinamentos do Mestre está a chave para nos livrarmos de um carma de sofrimento, ou até para não criarmos a necessidade de sofrimento futuro por atos desta vida atual. 

Eis aqui um bom roteiro para lidarmos com o nosso carma:

- Não carregar culpa! Perdoar todos os atos da sua vida, reconhecendo a simplicidade ou imaturidade das escolhas anteriores.

- Perdoar a todos os envolvidos em nossos atos com qualquer grau de culpa ou nenhuma culpa. 

- Mandar energias espirituais para todas essas pessoas que, de qualquer forma, viveram conosco momentos da nossa vida. 

- Orar pedindo clareza para o entendimento da vida em sua manifestação física e espiritual.

- As vidas físicas se sucedem e essas vidas criam as condições das novas vidas, sempre com base na necessidade da evolução espiritual do Ser.

- Mandar energias de amor, paz e perdão (dado ou solicitado) para as pessoas que já faleceram e que conosco conviveram participando, de alguma forma, dos nossos atos. 

- Implorar e derramar a Paz de Jesus sobre tudo e sobre todos.

-.-.-.-.-.-.-.-

sábado, 5 de março de 2022

VIVER E EVOLUIR SEMPRE 

A vida é o melhor presente que recebemos de Deus. 

A vida, no plano físico, é oferecida ao espírito como nova oportunidade de aprendizado e de evolução, por via do resgate de falhas anteriores, e como forma de galgar a elevação aos planos superiores da existência.

Todos chegaremos às moradas felizes do plano espiritua mas, para quase todos nós, serão necessárias muitas caminhadas no plano físico para a necessária aquisição das virtudes que nos faltam. Também, precisamos expurgar do perispírito todo o conteúdo de maldade, de orgulho, de inveja, de raiva e ressentimento, que ainda carregamos. Mas esse é o caminho natural de todos os espíritos. A cada vida vivemos as experiências necessárias para aprendermos o amor e o perdão aos nossos semelhantes. 

Pode ser que a tarefa até nos pareça inatingível pela quantidade de impurezas que andam conosco, mas temos a eternidade para isso e o Pai nos dá sempre novas oportunidades de evolução. Viveremos as novas vidas terrestres mesclando momentos alegres e momentos tristes, tudo como forma de aprendizado e evoluçao.

Deus não castiga, apenas nos dá oportunidades de reparar os erros e desvios anteriores, que foram todos de nossa própria escolha.

Todos pedimos a Deus que nos dê uma vida cheia de alegrias e a felicidade e isso é normal pois só nos interessa o momento presente, todavia isso nem sempre é a melhor via para o aprendizado do amor ao próximo e do perdão. Quase sempre, é nos momentos de sofrimento que recorremos  a Deus e, com humildade, fé e amor, Muitas vezes, quando confrontados com o resgate desses erros que carregamos, é que o sofrimento nos faz recorrer a Deus com fé e humildade, pedindo o perdão das nossas faltas e o amor para aqueles a quem tenhamos feito sofrer. 

Como dizia Chico Xavier, devemos agradecer muito aos inimigos que nos trazem o confronto com as nossas maldades e erros passados. Aí estará sempre uma grande oportunidade de adquirir virtude e sabedoria.

Os nossos males, doenças  e deficiências nos permitem compreender a dor que possamos ter causado a outros. Essas adversidades que precisamos viver, visto que compõem a nossa, realidade espiritual, precisam ser vivenciadas, aceitas e perdoadas. Só assim poderemos seguir em frente, livres, dando mais um passo na nossa evolução.

Quando, de novo, estivermos no plano astral, compreenderemos o sentido do sofrimento e da dor pelos quais tivemos que passar na vida terrestre e, então, agradeceremos a bondade de Deus, colocando-nos no melhor caminho para a nossa felicidade permanente.


-.-.-.-.-.-.-.-