Imaginemos uma situação hipotética: O seu filho tem 17 anos e, na sua juventude e inexperiência, envolveu-se na pratica de atos ilegais: furto, drogas, etc. sendo que, no curso desses fatos, vem a falecer num acidente com o carro roubado. Ocorre o desencarne de um jovem que teria toda uma vida por viver. Teria muito que aprender sobre o certo e o errado e sobre a finalidade da vida.
Por uma questão da lógica religiosa vigente, você aceitaria que a alma do seu filho não foi para o “céu” para gozar eternamente de felicidade e paz. Entretanto, você viu aquele menino nascer e crescer. Você amou o seu filho desde o primeiro dia de sua vida e ainda o ama, depois que faleceu. Você lembra-se da sua infância alegre e pura e, assim, apenas o considera “um bom menino” que se desviou do caminho certo e praticou aqueles atos contrários à Lei.
O seu amor pelo seu menino gera uma certeza de que se ele houvesse sido preso e castigado por seus erros, ele voltaria ao caminho do bem, criaria sua própria família e se dedicaria a ganhar a vida honestamente. Esse é um pensamento lógico para uma mãe. Você está convicta de que ele mereceria uma nova oportunidade para recuperar-se dos seus erros.
Enquanto as religiões dizem que o seu filho foi para o “ïnferno”, de forma irremediável, você, tranquilamente, e com toda paz de consciência, daria a ele uma nova chance.
Pois é, Deus é muito mais justo, compassivo e misericordioso do que você! Ele dará ao seu filho a chance de renascer, logo que ele compreender os seus erros e pretender corrigi-los.
Deixando a hipótese sugerida, os Espíritos nos afirmam a reencarnação como a sublime materialização da justiça e da misericórdia divina.
Não existe castigo eterno, apenas sofrimento temporário compativel com os erros praticados, ainda assim como etapa de conscientização para o devido aprendizado e evolução da Alma. Todas as almas voltarão para o seio do Criador!
Ainda que sejam necessárias muitas vidas físicas para o aprendizado e a reparação.
Se Jesus nos ensinou que devemos perdoar 70 x 7 vezes ao que nos ofende, quantas vezes nos perdoaria Deus que é a fonte de todo o amor?
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Obrigado por me proporcionar essa bela leitura!! Realmente fantástico!
ResponderExcluirUm grande abraço!!
jorge-menteaberta.blogspot.com