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Eusébio, Ceará, Brazil
Nasci no ano de 1940 e sou um velho espírita que vive no Brasil.

terça-feira, 26 de julho de 2011

CÓDIGO DE ÉTICA DOS ÍNDIOS NORTE AMERICANOS

Recebi, por E-mail, do Jô Sabedoria Infinita Luz e Amor. Muito interessante:



CÓDIGO DE ÉTICA DOS ÍNDIOS NORTE AMERICANOS

CONSELHO INDÍGENA INTER-TRIBAL NORTE AMERICANO
     1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará, se você ao menos, falar.

     2. Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.

     3. Procure conhecer-se, por si mesmo. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.

     4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.

     5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não lhe foi dado, não é seu.

     6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.

     7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.

     8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo voltará multiplicada a você.

      9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.

     10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.
     11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrena.
     12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que cresçam.

     13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.

     14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.

     15. Mantenha-se equilibrado. Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental, seu corpo Emocional, e seu corpo Físico; todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu corpo Físico para fortalecer o seu corpo Mental. Enriqueça o seu corpo Espiritual para curar o seu corpo Emocional.

     16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.

     17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.

     18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.

     19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros.

     20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.


CONSELHO INDÍGENA INTER-TRIBAL NORTE AMERICANO
Deste conselho participam as tribos : Cherokee Blackfoot, Cherokee,
Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora, Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern Cheyenne (Montana)

-.-.-.-.-.-.-.Fonte: Recebido por e-mail

sábado, 23 de julho de 2011

Caçador de Reencarnados


Recebi por e-mail o texto abaixo, relativo a matéria publicada na revista "GALILEU":


Quem é o psicólogo islandês que há três décadas viaja à procura de crianças que relatam experiências de vidas passadas?

Erlendur Haraldsson adora conversar com crianças. Tanto que o psicólogo islandês de 78 anos já encarou mais de nove viagens ao Sri Lanka e outras seis vezes até o Líbano só para ouvir as histórias que os pequenos do outro lado do mundo poderiam lhe contar.

Nada de brincadeiras ou travessuras, o que há de comum nos relatos dessas vozes infantis é uma narrativa direta: como elas morreram.

Carbonizadas, vítimas de homicídio, afogadas: boa parte das crianças ouvidas por Haraldsson é capaz de narrar, detalhe a detalhe, histórias de mortes violentas que teriam sofrido em outras encarnações.

É o caso de Purnima Ekanayake, garota que o pesquisador conheceu quando tinha nove anos, na década de 90, em Bakamuna, um vilarejo do Sri Lanka.

Purnima, uma “menina linda e encantadora”, melhor aluna da classe, aos três anos começou a contar aos pais sobre uma outra existência que teria vivido antes de nascer.

Um dia, ao ver a mãe aborrecida por conta de um acidente de carro, comentou: “Não ligue para isso, mamãe. Eu vim para você depois de um acidente. Tinha um monte de ferro no meu corpo”.

A menina começou a contar histórias detalhadas sobre uma vida anterior, na qual teria sido um homem, funcionário de uma fábrica de incenso.

Relatou a localização da fábrica, o nome da antiga mãe, deu detalhes sobre o número de irmãos, as marcas de incenso que eram produzidas, os carros da família, a escola...

Seguindo as indicações, seus pais chegaram à família de Jinadasa Perera, fabricante de incensos que morrera atropelado por um ônibus dois anos antes de Purnima nascer.

“Este é Wijisiri, meu cunhado”, foi o que a menina, sem nunca tê-lo visto antes, disse ao entrar na antiga indústria de incenso, a 230 quilômetros da sua casa, segundo testemunhas entrevistadas por Haraldsson.

A menina ainda olhou para as embalagens e perguntou: “Vocês mudaram a cor?”. A cor das embalagens havia sido alterada logo após a morte de Jinadasa.

Ao analisar as informações dadas por Purnima antes desse encontro, Haraldsson concluiu que os relatos se encaixavam no perfil do morto.

E foi além. Vasculhando os registros da necropsia de Jinadasa, apurou que o atropelamento havia ferido o fabricante de incenso no lado esquerdo do abdome — mesmo local onde o corpo da menina Purnima exibia manchas brancas de nascença.

Três décadas de reencarnação.


Longe de ser exceção, histórias como a de Purnima são uma constante na vida do islandês. Haraldsson viu o que restou dos seus cabelos embranquecer enquanto trocava o frio de sua terra natal pelo calor de vilarejos e cidades densamente povoadas do terceiro mundo.

O Ph.D. em psicologia e professor emérito da Universidade da Islândia passou as últimas três décadas colecionando histórias de crianças sobre vidas passadas.

Foram exatas 94 investigações sobre essas narrativas no Líbano e no Sri Lanka, países onde os relatos são mais numerosos, provavelmente por conta da religião — o budismo, no Sri Lanka, e, no caso do Líbano, o drusismo, uma religião de influência islâmica que acredita na reencarnação.

Haraldsson identificou um padrão nessas narrativas. Na maioria dos casos, elas aparecem entre 2 e 5 anos e são comuns os relatos de morte violenta.

Algumas das crianças pedem para conhecer os familiares da suposta outra vida. Outras, vão além. “Vocês não são meus pais de verdade” foi o que Dilukshi Nissanka passou a dizer desde que tinha três anos, para a tristeza de sua família, em Veyangoda, no Sri Lanka.

A menina insistia em rever sua “outra mãe”, dizendo que seu nome verdadeiro era Shiromi e que havia se afogado num rio.

Depois que a história foi publicada num jornal local (casos de reencarnação fazem tanto sucesso na imprensa popular do Sri Lanka como as mulheres-fruta nos nossos tabloides), os pais da garota foram contatados por uma família de outra cidade: eles contaram que, anos antes, a família havia perdido uma filha chamada Shiromi, afogada em um rio.

Examinando declarações da garota antes do encontro entre as famílias, Haraldsson constatou que Dilukshi acertara várias informações sobre a família de Shiromi, como a região em que viviam, o número de filhos e a paisagem local.
Coincidência? 

Histórias assim impressionam, mas será que não podem ser explicadas apenas como coincidência?

Foi a pergunta que Galileu fez para Haraldsson quando o caçador de reencarnados esteve no Brasil, em setembro, participando do I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro.

“Pode ser coincidência, sim”, diz o pesquisador. Para logo em seguida acrescentar pausadamente, em tom didático de professor universitário: “Mas há alguns casos em que isso é altamente improvável”.

Apesar de apontar evidências que considera fortes, Haraldsson evita especular sobre se a reencarnação existe ou não em seus estudos.

Prefere apresentar os fatos e deixar as interpretações para quem lê. “Sou um pesquisador empírico”, afirma. “Você pode encontrar uma grande correlação entre o que uma criança conta e a vida de alguém que morreu. Isto é um fato. O que significa já é outra questão.”

Haraldsson chegou a testar a hipótese de que os relatos poderiam ser explicados por questões como necessidade de chamar atenção ou transtornos mentais.

Mas isso, de acordo com o psicanalista, não é o tipo de coisa que Freud explica. O islandês aplicou testes psicológicos em dois grupos de 30 crianças libanesas, um dos quais dizia se lembrar de outras vidas.

O estudo não encontrou diferenças significativas, exceto em um ponto: as crianças que relatavam vida anterior tinham sintomas de estresse pós-traumático.

Isso pode ser explicado pelo fato de que 80% delas contavam ter passado por mortes violentas. Real ou imaginário, um acidente mortal ou um homicídio são lembranças difíceis para a mente de uma criança.

Método

Mesmo lidando com fenômenos estranhos, o islandês busca seguir a metodologia científica. Seu método dá preferência a fontes que ouviram em primeira mão as declarações espontâneas das crianças, como pais, avós, irmãos e amigos.

Para garantir a precisão e flagrar contradições, as testemunhas são entrevistadas mais de uma vez, separadas umas das outras. Entrevistas com a própria criança são feitas depois, para evitar que o pequeno diga o que o entrevistado quer ouvir.

Feito isso, o psicólogo assume papel de detetive. Com a ajuda de colaboradores locais, como jornalistas e religiosos, busca identificar pessoas mortas com histórias que se encaixem no que as crianças contaram.

Na última fase, procura os registros da necropsia do morto (se houver) e analisa se há correspondência entre possíveis ferimentos e eventuais marcas de nascença.

Aplicar esse método significa chegar a informações consistentes em pouquíssimos casos. Na maioria das vezes, não é possível levantar correlação significativa entre os relatos e o que de fato ocorreu.

A maior parte do trabalho de investigação de 30 anos do pesquisador acaba mesmo sendo descartada. “No Sri Lanka, apenas 10% dos casos apresentam evidências fortes; no Líbano, entre 20% e 30%.”

O aparente rigor e seus quase 100 artigos publicados não impedem, contudo, que o tema de pesquisa de Haraldsson seja visto como marginal.

Se duvidar, é só perguntar a ele como a comunidade científica tradicional reage a seus estudos. A resposta é simples e serena: “Não há reação. Eles apenas não leem”.

Fonte:
Revista Galileu


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quinta-feira, 21 de julho de 2011

FÉRIAS



Férias. Com os netos por perto melhor curtir piscina, cinema e lanches.




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sexta-feira, 15 de julho de 2011

A BÍBLIA - LIVRO SAGRADO!

A Bíblia é o livro sagrado da Religião Cristã em todas as suas ramificações. Nela estão os ensinamentos de Jesus, a narração da vida de Jesus e dos acontecimentos nos primeiros anos da Era Cristã, quando se estabeleceu o cristianismo.

Considerar sagrada a Bíblia é um dever para todo cristão. Todavia, quando se atribui à Bíblia o qualificado de "palavra de Deus", a afirmação é, no mínimo, discutível.

Quem decidiu que histórias contadas por pessoas humanas são Palavras de Deus?

É comum a alegação de que os livros de que se compõe a Bíblia foram escritos sob a inspiração divina. Tudo bem! É uma alegação difícil de provar e, mais difícil ainda, de contestar. 

Todavia, permanece uma questão: Quem resolveu sobre quais escritos eram de inspiração divina e quais não foram escritos sob a mesma inspiração, sabendo-se que na montagem da Bíblia, como ela é hoje, muitos escritos foram descartados?

Quando da montagem do Novo Testamento, foram descartados centenas de escritos. Portanto, num determinado momento, alguém resolveu o que era e o que não era a palavra de Deus.

São Damásio foi o Papa eleito no período de 366 a 384 DC. Homem estudioso e muito versado sobre as Escrituras, ele publicou diversos “canôns” das Sagradas Escrituras e foi dele a decisão – Decreto do Concílio de Roma-374 DC – de quais eram os livros “autênticos” da Bíblia.

O Papa valeu-se, então do trabalho de São Jerônimo, a quem fora atribuída a missão de traduzir para o Latin os escritos sagrados existentes. Desse trabalho resultou a “Vulgata” - primeira Bíblia nos moldes das que usamos hoje em dia.

Há bastante controvérsia sobre o trabalho de São Jerônimo por haver ele mesmo afirmado ser difícil a sua tarefa de produzir um livro novo sobre escritos velhos.  

Se considerássemos todo o conteúdo bíblico como palavra de Deus, acabaríamos por atribuir a Deus a autoria de algumas contradições e erros e, até, por considerar como de inspiração divina, ações meramente humanas, algumas até contrárias à ética e à moral.

Vejamos duas narrativas: Quando Salomão toma para si a mulher de Urias – general do seu exército - e manda a este que combata à frente dos soldados, com o claro objetivo que morresse e quando Labão foge para as montanhas e tem filhos de suas próprias filhas. Como considerar isso palavra de Deus? 

Seria isso inspiração divina?  Seria isso, pelo menos, ético e moralSeeu?

Outra passagem que causa espécie: A barbárie de David que cortou o prepúcio de 200 guerreiros Filisteus para agradar a Saul. Onde está a inspiração divina para essa carnificina?

Bom, se concordarmos que, nos trechos citados, não há palavra alguma de Deus e nem inspiração divina, já podemos concluir que nem todo o conteúdo da Bíblia é “palavra de Deus”. Sendo assim, já podíamos pensar que uma boa parte da Bíblia não é, exatamente, palavra de Deus e nem de Sua inspiração.

Nesse caso, como definir o que é Palavra de Deus e o que é Palavra dos Homens?

Para citar uma contradição:

Êxodo 20:5 - “Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.”

Ezequiel 18:20 - "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este."

São dois textos antagônicos.

Se eu tivesse que optar por qual dos dois textos estaria mais próximo de ser "palavra de Deus, optaria pelo segundo texto citado acima.  No entanto, como descartar o primeiro texto como não sendo de inspiração divina, já que ele é parte dos DEZ MANDAMENTOS, única parte da Bíblia que não teria sido escrita pela mão do homem?

A ciência já contradiz muito do que está escrito na Bíblia. Adão e Eva como os primeiros habitantes da Terra, há 6.000 anos,  já cai por terra com a descoberta de restos mortais de seres humanos que viveram há mais de 10.000 anos.

E os Dinossauros que viveram há milhões de anos antes de Adão?

E a idade da terra que se expressa por bilhões de anos?

Não há razão para a religião tentar desacreditar a ciência, além do que em todas as oportunidades em que o fizeram, condenando os estudiosos à morte na fogueira, o tempo provou que os cientistas estavam certos e a autoridade religiosa estava errada.

Seria o caso de voltar a queimar todos os cientistas?

Ou seria o caso de considerar a Bíblia um livro sagrado para as religiões sem, necessariamente, considerar todo o seu conteúdo como “Palavra de Deus”?

Não sou teólogo e não tenho a pretensão de interpretar ou comentar textos sagrados. Desde logo disso eu me penitencio.  Entretanto, me dou o direito de ter dúvidas e expressá-las, o que não considero impertinência e, até pelo contrário, considero uma atitude muito saudável.



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quinta-feira, 14 de julho de 2011

SEJA VOCÊ

Recebi por e-mail sem citar o autor. Gostei e publico aqui porque acho que outros também vão gostar:


Seja você

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto e franco assim mesmo. 

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo. 

Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo. 

O Bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo. 

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo. 

Veja você que, no final das contas,
É entre você e Deus.
Nunca foi entre você e as outras pessoas.



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domingo, 10 de julho de 2011

Cartas dos Espíritos: Sensibilidade astral

Cartas dos Espíritos: Sensibilidade astral

OS ESPÍRITAS REZAM A AVE-MARIA? Divaldo responde

http://grupoallankardec.blogspot.com/2011/07/os-espiritas-rezam-ave-maria-divaldo.html

sábado, 9 de julho de 2011



"OS ESPÍRITAS REZAM A AVE-MARIA? Divaldo responde

Haveria motivo para se rezar a Ave- Maria?

Divaldo responde: Repetir a saudação evangélica é uma forma também válida de homenagem àquela que foi a mãe de Cristo e que nos proporcionou a honra de receber o Ser mais perfeito que esteve na Terra. Todo bom pensamento é edificante, todo bom sentimento é uma ponte entre a criatura e o Criador. Nós, espíritas, porém, não usamos essa forma de oração.

“Os Espíritos hão dito sempre: "A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração. 

Os Espíritos jamais prescreveram qualquer fórmula absoluta de preces. Quando dão alguma, é apenas para fixar as idéias e, sobretudo, para chamar a atenção sobre certos princípios da Doutrina Espírita. Fazem-no também com o fim de auxiliar os que sentem embaraço para externar suas idéias, pois alguns há que não acreditariam ter orado realmente, desde que não formulassem seus pensamentos. 

O Espiritismo reconhece como boas as preces de todos os cultos, quando ditas de coração e não de lábios somente. A qualidade principal da prece é ser clara, simples e concisa, sem fraseologia inútil, nem luxo de epítetos, que são meros adornos de lentejoulas. Cada palavra deve ter alcance próprio, despertar uma ideia, pôr em vibração uma fibra da alma. Numa palavra: deve fazer refletirSomente sob essa condição pode a prece alcançar o seu objetivo; de outro modo, não passa de ruído.”(O Evangelho segundo o Espiritismo)

Observação de Rudymara: O espírita precisa buscar entender porque não precisa fazer mais uso de amuletos, patuás, imagens, escapulários, promessas, rezar repetidas vezes preces prontas, fazer novenas, acender velas, mandar rezar missas de 7º dia, batizar, casar no templo religioso, etc., só assim não ficará dividido entre as religiões. 

O espírita precisa ajudar a renovação das idéias religiosas.

“Conheça a Verdade e a Verdade vos libertará.”- recomendou Jesus."


quinta-feira, 7 de julho de 2011

CARTA DO CACIQUE SEATTLE, 1855

A Carta do Cacique Seattle, em 1855
Cacique Seattle
Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:


    "O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.


Como se pode comprar ou vender o céu ou o calor da terra? 
Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.

    Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.

Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.


Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra.


    Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.


De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência.


    Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

Fontes:


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quarta-feira, 6 de julho de 2011

MORRI E AGORA?

A Misericórdia de Deus está ao alcance de todos os seres e, dessa forma, não os distingue por seguidores desta ou daquela religião criada pelos homens e, nem mesmo, serão privilegiados os que conhecem e aceitam os conhecimentos da "Doutrina Espírita".

Faz algum tempo que li o livro “Morri, e Agora?”, do qual nunca me esqueci, não só porque narra os momentos que antecedem e que sucedem à morte do corpo físico, em diversos tipos dessas ocorrências, mas também porque essa narrativa acaba por revelar momentos hilários relativos à morte física, por vezes relatados pelo próprio espírito passante.

O livro se baseou no trabalho das Equipes Espirituais encarregadas de fazerem a transição dos espíritos entre os estados de encarnado e desencarnado em nosso planeta.

Não sei se houve a intenção de agregar um pouco de humor ao relato, mas dei muita risada com as inconformidades e os apuros mencionados daqueles que partem sem a devida compreensão do fato “morte”, inclusive, no que respeita às vestimentas e aparências deles "os que morreram".

É preciso que se diga que o desligamento do espírito do seu corpo terrestre é tarefa que pode ser tornar muito complexa, quer pelo despreparo espiritual de quem morre, quer pelo muito apego à vida física e aos bens materiais.

A ausência de religiosidade pode ser suprida pela prática do bem e o cultivo das virtudes, no sentido de facilitar o recebimento da assistência espiritual na hora da partida.

Em casos mais extremos, o Espírito rejeita qualquer tipo de ajuda e, assim, fica preso ao seu corpo e chega mesmo a presenciar a própria decomposição da matéria física, enquanto se esforça por retornar ao corpo para reanimá-lo.

Quando o espírito não aceita a morte física do corpo, pode ocorrer não dar-se conta de que morreu. Nessa condição, julga normal retornar ao seu lar e às suas ocupações habituais. Ao permanecer próximo acaba por retirar fluídos vitais das pessoas, o que resulta numa obsessão que, embora não voltada para o mal, causa mal estar e desequilíbrio àquelas pessoas, os seus entes queridos.

Os Centros Espíritas prestam auxilio aos espíritos que ficam perdidos ou confusos após a morte física, doutrinando-os para que tomem ciência da nova realidade das suas vidas e que, agora, precisam se libertar dos vínculos que os prendiam ao nosso plano terrestre. Se aceitam, são levados por Mentores Espirituais para os locais de Assistência, no mundo espiritual, onde serão tratados e reequilibrados.

O esclarecimento prestado ao espírito não se prende a questões religiosas de qualquer natureza e, dessa forma, atendem a todos os necessitados, independentemente das religiões que praticaram em vida, aqui na terra. 

Mas, voltemos ao livro “Morri, e Agora?” escrito por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, mediante psicografia, ditado pelo Espírito Antônio Carlos e publicado pela Petit Editora – www.petit.com.br .

A morte é um roteiro comum a todos nós os encarnados, nessa caminhada rumo à felicidade eterna. As dificuldades podem ser grandes, poucas ou nenhuma, dependendo do quanto estivermos prepararmos para esse evento. Assim, o melhor é irmos adquirindo, agora, as credenciais que nos facilitarão receber toda a ajuda espiritual que viermos a necessitar.

O primeiro passo é aceitar a ocorrência da morte, no momento em que ela vier, e sabermos que a vida continua em outra dimensão.

Confesso que me diverti lendo este livro, entretanto, não posso assegurar que outros também se divirtam com a leitura, mesmo porque se trata de assunto sério, versado por pessoas sérias, cujo propósito é esclarecer e ajudar a todos nós.

Todos gostarão dessa literatura, disso eu tenho certeza.


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terça-feira, 5 de julho de 2011

O AUTO DE FÉ DE BARCELONA

Dissemos anteriormente que Allan Kardec não criou o Espiritismo e que as manifestações espíritas são fatos que se perdem na própria origem da humanidade. 

Dissemos que Allan Kardec foi o homem que tomou a si a missão de reunir os ensinos esparsos dos Espíritos e, com a supervisão dos Espíritos Superiores, codificá-los nos livros que hoje conhecemos como Doutrina Espírita.

Aos que procuram diminuir o grande trabalho de Allan Kardec de reunir e apresentar ao mundo o Ensino dos Espíritos, gostaríamos de enfatizar que ele se colocou perante o mundo como o mais humilde servidor do Cristo.

Uma falange espiritual supervisionou os trabalhos de Allan Kardec e esclareceu os pontos obscuros, deixando expressos os seus depoimentos específicos. Nessa equipe de escol estiveram nomes como os de O Espirito da Verdade, São Paulo, São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paula, São Luís, Sócrates e Platão, isto para mencionar apenas os mais conhecidos de nossa esfera terrena.
A Doutrina Espírita ficou sintetizada em cinco volumes – O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), Céu e Inferno (1865) e A Gênese (1868) – todos publicados no curto período de onze anos.
As religiões cristãs, encasteladas numa posição doutrinária fechadíssima, relutam em aceitar o Ensino dos Espíritos, esquecendo-se que o próprio Jesus, de forma inequívoca, disse que teria muitas outras coisas para ensinar, mas que o faria no futuro, pois a humanidade não estava preparada para aqueles ensinamentos. E mais, disse que o Espírito da Verdade seria o portador das novas revelações.
Houve muita reação dos setores religiosos contra o ensinamento espírita iniciado com os livros de Allan Kardec. A principal retaliação ficou conhecida como o “Auto de Fé de Barcelona”, solenidade católica ocorrida em 9 de outubro 1861, quando foram queimados em praça pública, 300 livros espíritas que chegavam de Paris para serem vendidos em Barcelona. 

Os livros foram apreendidos por ordem do Bispo de Sevilha que, posteriormente, determinou a sua incineração em praça pública. A sentença foi executada em 9 de outubro, dia que ficou consagrado como a data da intolerância religiosa.

Maurice Lachâtre, editor francês, achava-se estabelecido em Barcelona com uma livraria, quando solicitou a Kardec, seu compatriota, em Paris, uma partida de livros espíritas, para vendê-los na Espanha.
Quando os livros chegaram ao país, foram apreendidos na alfândega, por ordem do Bispo de Sevilha, Manuel Joaquín Tarancón y Morón, sob a alegação de que "A Igreja católica é universal, e os livros, sendo contrários à fé católica, o governo não pode consentir que eles vão perverter a moral e a religião de outros países"[1]. O mesmo eclesiástico recusou-se a reexportar as obras apreendidas, condenando-as à destruição pelo fogo.
O "auto-de-fé" ocorreu na esplanada de Barcelona, às 10h30 da manhã.”

O auto-de-fé de Barcelona, contrariamente ao que pretendia a autoridade religiosa, talvez tenha se tornado no maior fato divulgador da nascente Doutrina Espírita. Se não tanto, pelo menos aguçou a curiosidade de todos sobre aqueles escritos que ousavam desafiar os dogmas da poderosa Igreja Católica, cuja presença temporal mais se assemelhava a poderoso império e sob cujas ordens ainda faiscavam as últimas labaredas das fogueiras que, por tanto tempo, queimaram as carnes dos “hereges” e dos que ousavam desafiar os ditames dos poderosos eclesiásticos.

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

ANTES DE ADÃO E EVA


Luzia é o nome que foi dado à mulher mais antiga que viveu nas terras americanas, onde hoje se situa o Brasil, cujo crânio “fóssil“ foi encontrado em Lagoa Santa-Mg, cidade situada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Essa mulher marca a presença humana na América do Sul entre 11.400 e 16.000 anos antes dos nossos dias. Luzia viveu aqui a pelo menos 6.000 anos antes do surgimento de ADÃO E EVA no Planeta Terra, considerando que esses primeiros humanos mencionados na Bíblia, foram criados a 6.000 anos dos dias atuais.

Dados extraídos da Wikipédia:


“Luzia (fóssil)

Fóssil encontrado - rosto reconstituído
Luzia foi o nome que recebeu do biólogo Walter Alves Neves o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, com cerca 11.400 a 16.400 anos[1]e que reacendeu questionamentos acerca da teorias da origem do homem americano.[2]
Este crânio de uma mulher, com cerca de 39 anos, foi encontrado no início dos anos 70 pela missão arqueológica franco-brasileira, chefiada pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire (1917-1977). O crânio foi achado em escavações na Lapa Vermelha, uma gruta na região de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, famosa pelos trabalhos do naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), que lá descobriu, entre 1835 e 1845, milhares de fósseis de animais extintos do período Pleistoceno - além de 31 crânios humanos em estado fóssil - no que passou a ser conhecido como o Homem da Lagoa Santa.[3]
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Também os dinossauros já estavam aqui - MILHÕES DE ANOS - antes de ADÃO E EVA. Presumo que esse fato deve dar o que pensar aos Padres e Pastores quando reafirmam a história bíblica da Criação.

A própria idade geológica da Terra, que se conta em BILHÕES de anos, deve dar uma boa “dor de cabeça” aos religiosos que pretendem ensinar que tudo o que vemos foi criado há cerca de apenas 6.000 anos dos nossos dias.

Para ser coerente com o ensino bíblico sobre a criação do mundo, das espécies e de que toda a raça humana, a partir de Adão e Eva, precisaríamos negar toda a ciência humana e os seus conhecimentos já aceitos e comprovados.

A Doutrina Espírita adota o princípio da Fé Raciocinada, ou seja, a Fé racional que não conflita com a razão, com a ciência ou com a lógica. 

A ciência humana já derrubou lendas e folclores religiosos, mas nunca derrubará a Fé Espírita, a qual mantém estrito compromisso com a verdade. Se a ciência provar algo que afronta as verdades da Doutrina Espírita, esta se curvará aos novos conhecimentos, sob pena de não o fazendo, deixar de ser a FÉ LÓGICA E RACIOCINADA que lhe constitui alicerce fundamental.

O homem sempre buscou encontrar Deus utilizando os conhecimentos de que dispunha. Nesse fã de buscar a Deus, adorou estrelas, planetas e outros fenômenos da natureza, onde julgava estar Deus, em virtude de ali se manifestarem forças e grandezas incompreensíveis diante dos conhecimentos humanos então existentes.

Esses nossos antepassados, que adoraram a Deus nas forças manifestas da natureza, não cometeram nenhuma heresia. Eles, apenas, não dispunham dos conhecimentos que hoje desfrutamos e que já podem explicar os fenômenos todos aqueles fenômenos naturais.

Pior ignorância ou maldade é preservar tradições que já não se sustentam à luz da verdade revelada e da evolução da ciência. 

É como tentar tapar o sol com a peneira.





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domingo, 3 de julho de 2011

ENSINAMENTOS ESPIRITUAIS


A Doutrina Espírita é como chamamos o conjunto dos ensinamentos trazidos pelos Espíritos Superiores e entregues à humanidade, de forma objetiva, no século XIX.

Esses ensinamentos foram entregues a diversos Médiuns, em diferentes oportunidades e diferentes lugares. Reunidos, comparados e expurgados os que não se confirmavam por fonte diversa, foram  esses ensinamentos catalogados, e, por fim, codificados por Allan Kardec, num trabalho que resultou no surgimento dos cinco livros básicos que hoje chamamos de "A Doutrina Espírita", a saber:

O Livro dos Espíritos                         – 18 de abril de 1857;

O Livro dos Médiuns                         – Janeiro de 1861;

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Abril de 1864;

Céu e Inferno                                    – Agosto de 1865;

A Gênese                                           – Janeiro de 1868.


Allan Kardec -  autor desses livros - não inventou o Espiritismo e nem, tampouco, criou uma obra de ficção, de sua própria lavra. De posse das diversas comunicações dos espíritos, deu àquele conteúdo uma forma didática e moderna de estudo e compreensão. E, para isso, contou com o trabalho de médiuns de ilibada reputação e com uma equipe de elevados Espíritos sob a direção do Espírito da Verdade, que tudo analisou e sobre tudo indagou e esclareceu. 

A comunicação espírita existe desde sempre, desde as origens da própria humanidade. Todas as crenças religiosas se baseiam em comunicações espirituais.

O primeiro desses livros “O Livro dos Espíritos” completou já 154 anos do seu lançamento e, nesse período, percorreu o mundo. Apenas no Brasil, o Livro dos Espíritos já totalizou uma vendagem de mais de 10 milhões de exemplares.

Allan Kardec, entre outras formações, foi um emérito educador, discípulo de Johan Heinrich Pestalozzi. Assim, compôs o Livro dos Espíritos no sistema de perguntas e respostas, uma forma didática de ensino que torna a leitura fácil e proveitosa, já que o leitor pode recorrer a um assunto específico e, desde logo, obter a resposta dos Espíritos sobre a questão de seu interesse, num dado momento.

É um livro de clareza ímpar, pois que não traz mistérios para a vida do leitor, ao contrário, traz respostas objetivas sobre todas as questões da vida na Terra ou no mundo espiritual. E, além do mais, esclarece quais respostas não podem, ainda, serem trazidas ao conhecimento do homem.

Os novos conhecimentos não revogaram a possível situação de sofrimento do espírito após a morte do corpo físico, no entanto, revogaram a eternidade dos castigos e sofrimentos, bem como, consignaram que o espírito terá sempre oportunidade de redenção, dessa forma, tornando claro que a Misericórdia de Deus alcança até ao último dos Espíritos sofredores, inclusive, os espíritos reticentes na pratica do mal, denominados demônios ou satanás, se e quando estes utilizarem o seu livre arbítrio para retornarem à senda do bem.

O Livro dos Espíritos mostrou à humanidade um Deus misericordioso que nunca abandonará os seus filhos, ainda que errem ou pratiquem o mal nas diversas etapas da sua evolução espiritual, dentro da eternidade de suas vidas.

É um livro que fala de amor, perdão, caridade e que induz o leitor a evocar o entendimento cristão ocorrente à época de Jesus e nos anos imediatamente seguintes à sua morte, período em que o Cristianismo nascente experimentou elevada pureza e idealismo, antes, portanto, de as religiões se apropriarem do legado de Jesus, ajuntando a ele seus dogmas, sacramentos, ritos e preceitos de fé.

Muito obrigado aos Espíritos Superiores pelos ensinamentos trazidos e ao nosso querido irmão Allan Kardec pela excelente missão cumprida de reunir, codificar e trazer até nós esses MARAVILHOSOS ENSINOS ESPIRITUAIS.


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