Cura - Uma historinha.
Quando comecei a frequentar o
Espiritismo logo fui destacado para auxiliar nos trabalhos de cura. Foi uma
experiência muito boa. Fiquei encantado com aquela nova dimensão no tratamento
e cura das doenças. Era um centro da “Linha do Oriente” e ali se realizavam
muitos trabalhos de cura e limpeza psíquica. Ali aprendi muito.
Depois, tive o privilégio de
encontrar o Zé Maria, um excelente médium de cura, na Cidade de São João da Barra. O Zé Maria me chamou para ajudar nos atendimentos que fazia sozinho,
isto é, não vinculado a nenhum Centro Espírita.
Por alguns anos estivemos juntos nesse
trabalho que ale ainda mantém com regularidade. O Zé me disse que o seu pai
havia sido um excelente médium de cura e que ele fora o único, em 7 irmãos, que
nascera com o mesmo dom. Ainda assim, conta ele, só depois de muito tempo
interessou-se pelo trabalho espírita.
O Zé Maria preferia que as pessoas
que o procurasse já tivessem desistido da cura médica normal. Só nesses casos
se justifica recorrer ao tratamento espiritual, até porque, quando a causa da
doença for espiritual, nenhum tratamento médico adiantará, dizia ele.
Durante anos estive ao lado do Zé
Maria e atuamos, com orações e passes, no alívio do sofrimento de muitas
pessoas.
Quem cura são os Espíritos - médicos
espirituais designados por Deus para essa missão. Nenhum mérito nos cabe, como médiuns, além
da doação das energias necessárias para aquele trabalho.
Uma historinha:
Eu e o Zé Maria
estávamos dando atendimento a uma moça que tinha um câncer. Menina nova, pouco
mais de 20 anos, a doença a deixara muito abatida, principalmente, face aos
planos de casamento próximo e filhos. Eu morava distante e só vez por outra a via mais seguidamente. Fazia orações pra ela todo dia e quando podia dava passes.
Gosto muito de trabalhar com as
energias, por isso, comecei a pedir que uma luz azul percorresse a corrente
sanguínea dela e despertasse as defesas naturais do seu organismo.
Quando a encontrei novamente, logo perguntei como ia o seu difícil
tratamento de quimioterapia. Ela me reportou que o tratamento prosseguia bem e,
para minha surpresa, relatou o seguinte: Uma coisa estranha tem acontecido
todos esses dias: "Percebo que uma luz azul caminha pelas minhas
veias..."
Agradeci a Deus pela sua misericórdia e passei a
confiar muito mais no poder das orações...
A moça se curou, casou-se e sua primeira
filha se chama Vitória.
Não é uma linda história...?
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