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Eusébio, Ceará, Brazil
Nasci no ano de 1940 e sou um velho espírita que vive no Brasil.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Casamentos.





Nesses bate-papos virtuais e informais não há nenhum propósito de ensinar algo a alguém. A vida física é experiência a ser vivida com o pleno exercício do livre arbítrio. É livre o semear... só o colher é obrigatório.



Nessa vivência de escolhas soberanas, muitas vezes, até contrariamos os propósitos inicias de nossa existência, as metas traçadas ao lado dos mestres espirituais que nos auxiliaram no planejamento de uma vida proveitosa. Que fique claro que todo Espírito é livre de seguir ou não os planos esboçados.

Uma das escolhas mais importantes é a do casamento.


O Espírito André Luís nos ensina que, ao lado dos casamentos de puro amor e fraternidade, existem os casamentos de dever e de resgate, propostos e aceitos como meio de promover a superação de problemas passados, em outras vidas. 


Aprendemos então que há um componente espiritual em cada casamento.

Há casamentos delineados e desejados pela alma, fruto de uma programação aceita antes do renascimento do Espírito aqui em nosso lindo planeta azul. São os casamentos de almas afins – que alguns denominam, poeticamente, de almas gêmeas. Essas uniões materializam o amor daqueles que se casam. 

Fruto de igual planejamento, mas refletindo situações diversas, outras almas se unem sob o vínculo da premente necessidade de romperem as algemas de sombras que as aprisionaram em vidas passadas. 

Em ambas as hipóteses, o casamento foi proposto para a realização do amor, para o aprendizado e para a evolução da alma. 

Mesmo o casamento de resgate, onde se reúnem antigos adversários, visa ao amor e à felicidade, ainda que, transformando antigas energias escuras do passado. O resgate do passado visa à felicidade no presente e no futuro.

Podemos estar em uma família configurada para vivenciar o perdão, dando-o e recebendo-o e, dessa forma, transformando energias densas em Luz.  

Nem todos conseguem substituir cadeias de sombras por laços de luz, embora a isso tenham se proposto ao início.

Casamentos de amor e casamentos de dever. Se os primeiros representam felicidade, os últimos tendem a ela, conquanto sujeitos à superação das provas a que se propuseram. 

O casamento de resgate foi aceito, pelos que se casam, como a melhor maneira de superar os débitos e as imperfeições que impedem a evolução de cada um dos Espíritos. 

Se o aprendizado não se concretizar em uma vida, certamente será atingido em nova vida, em nova oportunidade. 

Podemos estar casados com antigos desafetos ou inimigos! 

Essa hipótese deve ser bem compreendida, antes de partir para a briga, a separação e o divórcio. Se o objetivo é aprender a amar e perdoar, uma dissolução da sociedade em nada contribui e pode até agravar o problema. Sempre poderá haver um novo casamento, em vida futura, já que o atual consórcio falhou em seus propósitos.

Essa é a misericórdia de Deus! Uma nova vida. Uma nova oportunidade para o aprendizado.

Ninguém será julgado ou condenado por um casamento falido. Basta a cada Espírito a própria tristeza de haver falhado em seus propósitos perante a Providência Divina.


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