Verifica-se, em nossos dias, um expressivo crescimento do número de igrejas – seitas ou religiões. Cada líder religioso pretende que sua igreja representa a verdadeira igreja de Cristo.
Qual a religião de Jesus? Que religião praticou Jesus quando encarnado entre nós?
Jesus nasceu na Judéia, no seio da religião judaica. O Judaísmo foi a religião que praticou durante toda a sua vida. É certo que procurou nela inserir novos ensinamentos, todavia, nunca condenou o Judaísmo como sendo uma religião imprópria. Praticou as solenidades dessa religião e ensinou no templo de Jerusalém e nas sinagogas das cidades e aldeias.
Assim, podemos afirmar:
- Jesus nasceu, foi criado e educado na religião judaica;
- Cumpriu o calendário religioso do judaísmo e os atos de fé nele prescritos;
- Confirmou os ensinamentos de Moisés e a eles acrescentou o amor e o perdão;
- Ao criticar aspectos religiosos, sempre se referiu aos homens que exerciam os ofícios religiosos e não à prática da religião judaica. Chamou de raça de víboras os que dominavam a religião, mas nunca desautorizou a religião estabelecida por Abraão, Moisés e os profetas judeus;
- Sempre demonstrou grande zelo e dedicação no cumprimento dos ritos eclesiásticos;
- Jesus foi um zeloso seguidor da sua religião - o Judaísmo.
Dito isto sobre a religião de Jesus, soaria bastante coerente uma nova questão: Quantos cristãos, hoje, entrariam numa sinagoga e ali louvariam a Deus, como sempre fez o nosso Mestre Jesus?
As religiões são apenas caminhos que procuram religar o homem a Deus.
No contexto de nossa religião cristã que se fundamenta nos ensinamentos de Jesus e na aceitação do Deus único, como fonte de toda a criação, podemos e devemos recorrer aos ensinamentos do Mestre para nos aquietarmos quanto à indagação sobre a verdadeira religião. Ele disse:
“Deus é Espírito.
Os verdadeiros adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade”.
(Jo. 4.23 e 24)
Desse ensinamento basilar e, considerando que a religião de Jesus foi o Judaísmo, concluímos que a verdadeira religião é a que está no coração do homem, a qual deve ser praticada em espírito e verdade, não importando o rótulo ou título como se apresenta.
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