Convivemos com uma multidão de leis, normas e regulamentos - que constituem o Regulamento Social - que visam a organizar, proteger e garantir a boa convivência e a manutenção do meio social. Ressaltam como valores protegidos e regulados: Os bons costumes, a vida, a saúde, o bem estar e os direitos individuais de cada cidadão.
E a gente vai vivendo sem se dar conta de tantas regras que existem e que, de um jeito ou de outro, vamos cumprindo. Vejamos, por exemplo, quantos impostos e taxas se paga para viver. Até para provar que existimos e para nos movimentarmos, estamos pagando alguma taxa. E esses custos atingem a todos, sem perquirir se o cidadão tem ou não a renda adequada para arcar com tantos custos. Via de regra, os impostos são cobrados de todos e não apenas dos que podem arcar com esses custos.
Esse assunto legal me veio à mente quando li num texto, esta manhã, sobre o episódio bíblico da cura de um cego, realizada por Jesus, num sábado, fato que irritou os religiosos, pela ousadia do Mestre em fazer um trabalho no dia consagrado à religião. Eis a parte referente a esse diálogo:
Jesus: "Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia, a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. ...Enquanto estou no Mundo, sou a Luz do Mundo... e tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego" - João 9:4-6
Fariseus: ..."Dá Glória a Deus: Nós sabemos que este homem (Jesus) é pecador".
O cego: ..."Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei, uma coisa sei, é que, havendo sido cego, agora vejo" -João 9:24-25
Jesus praticara esse "milagre" no Sábado e, por isso, os Fariseus queriam acusa-lo de não cumprir a LEI.
Caso esse episódio ocorresse nos dias atuais, certamente que já nem o acusariam de haver trabalhado no sábado, entretanto, poderiam invocar a prática do crime de "Exercício Ilegal da Medicina" e, com certeza, os CRMs os apoiariam de imediato. Poderiam invocar a produção ilegal de medicamento e a ANVISA os apoiaria. Poderia invocar as medidas sanitárias atingidas, já que usou cuspe e terra, sem nenhuma assepsia e controle microbiológico e uma multidão de Órgãos os apoiaria. Ficaria nisso, caso a fiscalização da Receita não interferisse pela produção e fornecimento de remédio sem o recolhimento de impostos e sem as licenças correspondentes da área industrial.
Dificilmente, Jesus escaparia de ser preso ou, no mínimo, responder a um longo processo judicial. Ainda bem que o Mestre fez as obras daquele que o enviou, antes que chegasse a "noite", onde tanto regulamento e norma, certamente, o impediria de fazer aqueles "milagres" que curaram a tantas pessoas.
Jesus fazia os "milagres" utilizando as energias desconhecidas naquela época e não os considerava, propriamente "milagres" porque ele mesmo afirmou: VÓS MESMOS FAREIS OBRAS MAIORES DO QUE AS QUE EU FAÇO, significando que um dia conheceríamos as "energias espirituais" e com ela trabalharíamos, em conjunto com nossos irmãos da espiritualidade.
E hoje acontecem as CURAS ESPIRITUAIS, através dos círculos religiosos, sobre as quais já incide o interesse da ciência humana para compreender e explicar. Melhor ainda que muitas dessas curas ocorrem em processos doentios para os quais, o conhecimento da medicina e dos medicamentos existentes, não foram suficientes para debelar.
Louvado Seja Nosso Senhor, Jesus Cristo!
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