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Eusébio, Ceará, Brazil
Nasci no ano de 1940 e sou um velho espírita que vive no Brasil.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ESPIRITUALIDADE X DINHEIRO


Estamos vivenciando uma época em que os templos religiosos se multiplicam velozmente e a eles se somam os espaços de mídia, verdadeiros "templos virtuais", cujo alcance mal se pode dimensionar. 

As religiões se criam, se dividem e se recriam, ao mesmo tempo em que adquirem espantosa expressão econômica em função dos valores arrecadados aos fiéis em nome de Deus. 

Presenciamos líderes religiosos que já se permitem possuir jatinhos, emissoras de TV, carros de luxo e, até, badaladas mansões cinematográficas, em aprazíveis locais, isso por citarmos apenas os bens visíveis.

Por isso, ocorreu-me comentar esse aspecto monetário da realidade religiosa, para expor a atuação do Espiritismo e dos Centros Espíritas, em face das religiões constituídas, tanto sob o prisma da atuação evangélica, como sob o aspecto econômico que possa decorrer dessa atuação.

Anotamos que o Espiritismo:

Não faz proselitismo.
Não tem hierarquias dirigentes.
Não mantém cargos eclesiásticos.
Não cria dogmas de fé.
Não cobra por trabalhos ou qualquer outra atuação.
Não remunera os seus dirigentes.
Não possui ritos e cerimoniais.
Não adota a construção de templos.
Não exige valores pecuniários, a qualquer título, apenas que recebe contribuições espontâneas dos seguidores ativos vinculados à Casa Espírita e, também, aceita doações - roupas e alimentos - se mantém trabalhos de assistência social a pessoas carentes.

O lema de todo trabalho Espírita é a máxima evangélica:

“De graça recebestes, de graça dai".

Se alguma pessoa ou instituição cobra por trabalhos espirituais, certamente que o faz à margem dos ensinamentos da Doutrina codificada por Allan Kardec. 

Não pode haver comércio com os espíritos, em nome deles ou através deles. Isso resultaria em prejuízos para os dois lados da transação, o físico e o espiritual.  Toda a atuação espírita deve se fundar no amor e na caridade, fora desse espaço, é de se admitir a contração de débitos espirituais que, em dado momento, serão cobrados e saldados, com o sacrifício correspondente.

O espírito não necessita de nenhum bem material para a sua vida no plano astral. Se ele exige algo material, demonstra pouca ou nenhuma elevação espiritual e, portanto, não possui condições morais de ajudar a quem quer que seja, estando, ele mesmo, necessitado de ajuda e esclarecimento.

Vale a pena conhecer os  PRINCÍPIOS CRISTÃOS, MORAIS E ÉTICOS, sobre os quais se sustenta o Espiritismo.



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Um comentário:

  1. Uma posição bem clara sobre a questão financeira:

    "Sim meus irmãos! Não podemos aceitar nada de ninguém, nem dinheiro, nem nada. E nem sob qualquer justificativa, ou pretexto. Nada é nada mesmo! Paciente não pode doar nada!!!

    http://exiliodojaguar.blogspot.com/2011/02/questao-financeira-1.html

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