Viver impõe tomar decisões!
Quase sempre agimos por interesse, razão ou emoção. Daí resulta que nossas decisões poderiam ser diferentes, conforme o sentimento predominante ou o tempo para pensar e decidir, em cada situação.
Há pessoas que decidem pela razão e outras que decidem pela emoção. Eu, que sou do Signo de Leão, em nosso horóscopo, e do Signo do Dragão, no horóscopo Chinês, estaria classificado no segundo grupo, dos que decidem pela emoção.
E se fôssemos chamados a dizer se nossas decisões, ao longo da vida, foram certas ou erradas? Numa análise rápida, logo concluiríamos que algumas poderiam ter sido melhores ou mais acertadas.
Se tomarmos, por hipótese, um tempo de 50 anos passados na vida de qualquer pessoa, veremos que terão sido vividas as fases da infância, da adolescência, da mocidade e parte da vida adulta.
No corpo físico, terão surgido as marcas da madurez e, no corpo espiritual, já estarão gravados os momentos vividos com a conotação dos sentimentos e emoções - alegria, tristeza, felicidade ou infelicidade - de cada situação.
Poderá ter ocorrido um
casamento feliz, um casamento equivocado ou um casamento de interesse. Empregos, carreiras e formas para equacionar o fator econômico, terão sido os fatos e nuances da vida, nesse período, sempre envolvendo decisões necessárias e prementes.
O que terá sido decisão certa e o que terá sido decisão errada?
Todas as decisões são proveitosas para o Espírito, se certas, por representarem um passo adiante no progresso e, se erradas, pelo ensejo de uma má experiência que traz em seu bojo o aprendizado necessário.
Ninguém sofrerá condenação por exercer o livre arbítrio e, nessa ação, se equivocar, salvo que o uso da livre vontade criou uma nova ralidade: Nossos atos geraram consequências que teremos que absorver, como forma de aprendizado e reparação.
Nesse ensino prático, sem professor, ninguém está refém da total ignorância. Cada ser dispõe de um Guia - Protetor espiritual - cuja a missão é intuir o seu protegido sobre o bem e o mal de cada situação. Além disso, cada ser já traz gravado, na própria consciência, a noção inicial do sentimento do certo e do errado.
Melhor que rotular nossos atos como certos ou errados, seria agrupa-los por mais condizentes ou menos condizentes com o propósito de produzir bem estar, no plano geral e no plano individual.
NOS 50 anos, inicialmente pensados, terão havido encontros e reencontros e, também, vividas situações análogas às de vidas anteriores cujas lições não foram devidamente aproveitadas.
De qualquer forma, a história daquele tempo terá sido escrita e não poderá ser modificada. As decisões que poderiam ser classificadas como certas ou erradas já não importarão mais, a não ser pelos resultados que produziram.
A realidade é uma só: O tempo passa!
O tempo é uma moeda que está em nossas mãos e cada um a emprega da forma que quiser, isto é, de maneira proveitosa ou não, considerando-se o que se constrói para a vida futura, real e iminente.
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