Estão bem longe de compreender o Espiritismo aqueles que acham que ele se destina a obter fatos miraculosos ou, simplesmente, obter comunicação com os mortos.
Aliás, essas duas possibilidades são ditas por alguma pessoas como sendo uma forma que usa o "maligno" para mistificar a fé dos fieis menos precavidos...
Entretanto, esses detratores já não podem falar assim da "Reforma Íntima" preconizada pelo Espiritismo, a qual lhe constitui a própria base e finalidade, para a elevação do indivíduo.
Como atribuir ao "satanás" que aconselhe as pessoas a se dedicarem ao amor ao próximo, ao perdão das ofensas e à prática da Caridade, como forma de bem viver?
A beleza do Espiritismo não está nos fenômenos e nas curas impossíveis que promove a todo o tempo. A sua beleza está na filosofia humanista e universalista que ensina e no apelo ao estudo, à razão e ao bom senso, quando deseja que a fé resulte como a água limpa da fonte, sem pressões do medo e da culpa imposta e nem pela aceitação cega de dogmas que não podem ser contestados.
O Espiritismo responde a todas as perguntas e elimina todas as dúvidas existenciais. Ao invés de impor suas verdades, solicita o estudo e a crítica, para que não seus ensinamentos não afrontem a razão, a lógica e os conhecimentos da ciência.
Portanto, o Espiritismo não se baseia em milagres, mas aceita que tudo é energia e que essas energias podem ser manuseadas para obter os resultados que a ciência humana ainda não pode explicar, posto que essa ciência ainda exclui a existência e a "realidade" do Mundo Espiritual.
Revela que ninguém está desamparado da Misericórdia Divina e nem será condenado a penas eternas, embora ninguém se isente da Lei de Causa e Efeito - Ação e Reação - pela qual o Espírito imortal volta a habitar novos corpos físicos para responder por seus atos e ascender espiritualmente aos mundos de felicidade.
O Espiritismo não compactua com misticismo ou com fanatismo, antes ensina que o natural da vida é vive-la com alegria, sinceridade e responsabilidade.
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