Há dias em que a saudade insiste em furar o bloqueio das emoções imposto pelos afazeres e pelas prioridades de cada dia. Hoje amanheci com saudades do Jostemídio de Abreu e do José Maria Campos de Almeida, bons amigos hoje vivem distantes.
Saudades de quando nos reuníamos para orações e trabalhos espirituais. Saudade do atendimento conjunto, todos vibrando na mesma energia de amor trazida pelos queridos Guias e Mentores Espirituais.
Saudades da hora da comida, geralmente peixe, preparada com os excelentes dotes culinários da minha esposa Mimi, igualmente trabalhadora das reuniões espirituais.
Saudades dos "papos", deitados nas redes da varanda, depois do almoço, sob o vento nordeste, constante, na Praia de Atafona. Conversas espontâneas sobre as maravilhas da manifestação espírita e sobre o conteúdo da Doutrina Espírita, revelações que complementam os ensinos deixados pelo Mestre Jesus.
Saudades do atendimento fraterno nas tardes de sábado e domingo e de ver as pessoas agradecidas pelo alívio recebido, principalmente as que ali chegaram carregadas e, ao final, saíam alegres e até dirigindo o próprio carro no qual foram trazidas.
Não é o caso de relatar os casos mais marcantes dessa atividade de curas do corpo e do espírito que ali eram obtidas. Nosso único préstimo era possibilitar o encontro de pessoas e espíritos onde se manifestasse a graça de Deus no alívio do sofrimento de algumas pessoas.
Valeu Jô. Valeu Zé Maria. Obrigado pela oportunidade de estar ao lado de vocês no aprendizado e na prática das coisas espirituais. Deus os abençoe.
Bem, a saudade continua por aqui já, agora, um pouco amenizada.
Abraço, queridos irmãos de fé, ideias e ideais.
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