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Eusébio, Ceará, Brazil
Nasci no ano de 1940 e sou um velho espírita que vive no Brasil.

domingo, 27 de janeiro de 2013

TRATO FEITO

Querer evitar ou não aceitar a morte é como recuar diante de um trato feito.  Viver e morrer, no plano físico terrestre, são detalhes que a alma conhece e aceita como partes da sua vida real - a vida Espiritual. Alguém que sai em uma viagem de estudos não morreu quanto partiu e nem morreu lá, quando retornou para a sua casa.

Quando encarnados, esquecidos da realidade espiritual, surpreendemo-nos com mortes inesperadas ou sob "condições" anormais. Entretanto, o Espírito que se foi, passados os momentos iniciais do seu retorno ao mundo espiritual, de nada se espantará de haver morrido dessa ou daquela forma.  Tomando ciência de que continua vivo, haver morrido de forma violenta ou traumática nada representará de especial para ele. Afinal, percebe que a sua vida espiritual nunca sofreu qualquer interrupção. Os estágios de vida terrestre só serão lembrados em termos do aprendizado auferido ou do tempo perdido, nesta ou naquela encarnação.  

Os Espíritos, via-de-regra, já têm ciência prévia das condições de sua morte e as considera, apenas, como libertação do corpo e retorno ao lar espiritual.  Portanto, a forma da "morte" não afeta o Espírito medianamente esclarecido, a não ser pela sua característica libertadora. 

Cada um de nós pode ser tão festejado na Terra, ao nascer, como ser festejado no plano espiritual, quando lá retornamos da viagem terrestre, após a correspondente morte terrestre.

Merecimento é palavra chave que fará grande diferença em todo o processo. Ao seu lado, acrescente-se, o conhecimento, a aceitação e o adiantamento espiritual já alcançado pelo Espírito.

Todo tipo de morte física é aceito pelo Espírito. Nenhum é pior do que o outro, exceto que à interrupção voluntária da vida, o suicídio, pode criar laços mentais e desequilíbrio que precisam ser corrigidos. 

Se tivermos que lamentar uma morte inesperada de um ser querido, lamentemos por nós mesmos, pela separação do ser querido, nunca pelo Espírito que se foi.  Ele está feliz por haver cumprido a sua parte no trato feito e, provavelmente, obtido o aprendizado de que necessitava.  Nosso sofrimento não leva nenhum bem ao ser que deixou o nosso convívio e, ao contrário, pode macular a felicidade dele pelo tempo que conviveu conosco.

Uma momentânea separação não deve justificar a criação de estados de infelicidade.


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