É muito mais fácil dedicar-se a qualquer religião cristã do que adotar os ensinamentos do Espiritismo.
Enquanto o Espiritismo enfatiza a necessidade da reforma íntima do ser, as religiões pregam o “aceitar Jesus” como o essencial para a salvação. E falam assim de uma forma pela qual os que não aderem aos seus propósitos estariam, fatalmente, contra os ensinamentos de Jesus.
Enquanto o Espiritismo diz que você é responsável pelos seus atos e terá que responder por eles, inclusive, reparando o mal causado, as religiões oferecem o perdão de Jesus, apenas e tão somente, para alcançar a graça dos céus. Tudo perdoado. Tudo resolvido. Se você pecar novamente, Jesus perdoa novamente e, assim, pela vida afora.
Enquanto as religiões só apresentam perdão o Espiritismo apresenta as contas a pagar, os débitos por solver.
Venho de família presbiteriana e até à mocidade caminhei com os evangélicos. Em cinco anos de colégio interno tive que praticar o catolicismo adotado pela instituição.
Ambas as experiências foram muito boas porque por esse caminho comecei a confrontar as ideias religiosas. Tornei-me Espírita apenas depois de adulto, já bem avançado em idade.
Na igreja evangélica aprendi a valorizar a oração expressa com as palavras saídas da mente e do coração. Também aprendi belos hinos de louvor a Deus. Na igreja católica, aprendi a reverenciar aqueles que dedicaram suas vidas à religião e mereceram o nome de “santos”, os quais são exemplos, referências e protetores.
Mas, nessas religiões encontrei muitos mistérios, os quais servem de defesa à livre indagação, não podendo ser desafiados como dogmas impostos em nome da fé.
No Espiritismo não encontrei mistérios, encontrei apenas explicações para todas as questões da fé e da espiritualidade. Inclusive as questões que trouxe comigo das práticas religiosas que mencionei:
Por que nascem pessoas defeituosas, sem órgãos vitais ou sem nenhum entendimento?
Para onde vai a criança que morre antes de defrontar-se com a maldade e o pecado. iria para céu sem nenhum merecimento, ou melhor, sem o esforço de confrontar as tentações?
Por que nascem tantas almas se a maioria não alcançará a graça de ir para o céu e, ainda, se chegam ao mundo totalmente despreparadas para enfrentar um inimigo poderoso e ardiloso, mestre na arte de tentar o pobre ser humano, como é o “diabo”? Não seria melhor não criá-las e evitar tanto sofrimento?
E, quem criou o diabo?
Se foi Deus quem o criou, por que Ele não foi sábio o suficiente para não criá-lo, ou mesmo para saber, no momento de criá-lo, que aquele anjo tão poderoso depois se rebelaria?
Por que Deus não dispõe de poder para extinguir o diabo?
Não seria mais fácil extinguir o diabo e salvar bilhões de almas?
Por que as pessoas que só dispõem dos poucos anos de uma vida para viver e, se errarem, sofrerão penas por toda a eternidade? Não parece desproporcional, muito castigo para pouco pecado?
Por que encontramos corpos de pessoas e de animais pré-históricos, com milhares ou milhões de anos, portanto, anteriores ao surgimento de Adão sobre a face da Terra, tempo que a história e a Bíblia situam em, apenas, 5.800/6.000 anos dos nossos dias?
É aí que está a diferença. Enquanto as religiões têm o mistério para oferecer
O ESPIRITISMO TEM RESPOSTAS LÓGICAS
PARA TODAS AS QUESTÕES.
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