Mesmo para os que aceitam a vida eterna do espírito, é comum ouvirmos as seguintes, ao referirmos à vida eterna:
quando eu morrer estarei vivendo a minha vida eterna...
quando eu estiver no céu, no gozo da vida eterna...
quando eu conquistar a vida eterna.
Essa é uma forma distorcida de pensar e falar sobre algo que, sendo, eterno, já está se manifestando no mundo real. Não há um momento futuro em que estaremos ingressando na vida eterna ou a conquistando.
A NOSSA ETERNIDADE JÁ COMEÇOU!
Essa eternidade começou no exato momento em que o Espírito - princípio inteligente que emana de Deus - foi criado e recebeu a identidade própria de sua individualidade para habitar o Universo.
Aí, surgem outras indagações:
eu só iria habitar as Mansões Celestes preparadas pelo Pai, na vida eterna, depois de haver morrido!...
eu ainda não morri!
Mas as respostas, de novo, são simples: Não há como morrer, sendo a vida é eterna. O que chamamos de morte é apenas uma passagem de nível ou, apenas, uma mudança de ambiente. Nós já estamos vivendo numa dessas mansões e ela se chama TERRA. Agora, neste exato momento, estamos vivendo a nossa vida eterna.
É isso mesmo! A nossa querida esfera azul é uma das Mansões Celestes que o Pai deixou espalhadas pelo Universo para abrigar a vida e promover o progresso espiritual dos seus filhos.
Muitas moradas celestes estão espalhadas pelo Universo, algumas exibindo ambiente físico de matéria bruta, como a compreendemos, e outras, existindo na condição de esferas de matéria imponderável ou etérea, as quais sequer compreendemos porque se apresentam mais como "energia", perante os nossos conceitos físicos.
Portanto, as nossas vidas aqui são as próprias vidas eternas dos espíritos, apenas anotando-se que essa vida única se desdobra em etapas no plano físico e etapas no plano astral.
A eternidade é o agora, no presente, é/foi no que chamamos passado e é/será no que chamamos futuro. Passado, presente e futuro - conceitos nossos - são a eternidade, na qual já estamos vivendo de longa data, dentro do "conceito-tempo" que entendemos. Admitindo-se às "muitas vidas" ou os ciclos da mesma vida, eterna.
A eternidade é o agora, no presente, é/foi no que chamamos passado e é/será no que chamamos futuro. Passado, presente e futuro - conceitos nossos - são a eternidade, na qual já estamos vivendo de longa data, dentro do "conceito-tempo" que entendemos. Admitindo-se às "muitas vidas" ou os ciclos da mesma vida, eterna.
Nenhum tempo, nenhuma "vida" é perdida aos olhos da Providência Divina, ainda que o homem, exercendo o seu livre arbítrio, opte por não evoluir ou por permanecer num patamar de tristezas ou sofrimento. Deus sabe que aí, também, o homem está colhendo aprendizado que seguirá com ele como bagagem da alma. Numa visão mais holística, até o tempo perdido na senda do mal, é aprendizado.
Dizem que Thomas A. Edison fez incontáveis experiências na tentativa de inventar a lâmpada elétrica. E quando alguém lhe perguntou por que não desistia, já que tentara mais de dez mil vezes,sem obter sucesso, ele respondeu, até aqui aprendi 10.000 maneiras de como não faze-la.
Até o erro produz experiências aproveitáveis, ainda que produzirá, também, o sofrimento de sua reparação.
Deus não olha o erro humano apenas como erro, olha-o como tentativa frustrada do aprendizado verdadeiro e, apenas, o perdoa, sob a condição de o agente colher os frutos do seu ato, mediante o resgate dos possíveis débitos causados ao equilíbrio de outras pessoas ou da própria natureza física.
Essas são razões pelas quais nascem corpos humanos deficientes com os órgãos atuais afetados pelos vícios cultivados em vidas anteriores, ou por literal destruição dos mesmos, de forma de descuidada, nas existências precedentes. O nosso perispírito é único e assimila os danos físicos causados ao corpo físico, informações que serão prejudiciais na formação de novo corpo físico, no renascimento.
É essencial que não reclamemos das nossas condições de vida de agora e nem de possíveis deficiências do nosso corpo físico, pela simples razão de que fomos nós que, em algum momento, produzimos essas mesmas condições para a vida atual. Ninguém colhe senão o que semeou.
É essencial que não reclamemos das nossas condições de vida de agora e nem de possíveis deficiências do nosso corpo físico, pela simples razão de que fomos nós que, em algum momento, produzimos essas mesmas condições para a vida atual. Ninguém colhe senão o que semeou.
De tudo isso se ressalta a urgente a ideia de um melhor proceder, de um maior cuidado também do corpo físico, cientes que é de bom alvitre analisar o que estamos fazendo agora, visto que tudo poderá afetar, de forma decisiva, a qualidade de nossa vida futura e a formação dos novos corpos que utilizaremos.
Convém não brigarmos com Deus, culpando-o pelas desventuras que nós mesmos atraímos para presente vida e nem pelas que estamos atraindo para vidas futuras.
Convém não brigarmos com Deus, culpando-o pelas desventuras que nós mesmos atraímos para presente vida e nem pelas que estamos atraindo para vidas futuras.
A hora é de mudança hábitos e posturas!
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