As religiões repousaram os seus fundamentos sobre o medo e a culpa, valendo-se do desconhecimento humano sobre a vida depois da morte física. Seus fiéis não anseiam pela vida ao lado de Jesus, mas temem ao inferno terrível com todas as suas forças.
A força do bem já não imanta a ninguém, mas o medo do mal apavora os "fiéis".
Por isso o Espiritismo é libertador.
Eis que desvendou o caminho da alma após o túmulo terrestre. Abriu as portas da eternidade de todas as almas. Mostrou o destino de amor para que fomos criados.
Libertou o ser humano dos medos infantis, inculcados pelas religiões, e o colocou diante da responsabilidade do próprio progresso. O direito à felicidade não mais resulta de benesses concedidas e passa a ser o premio de uma conquista individual, resultado da colheita da própria semeadura.
O Espiritismo apresenta um "CÉU" a ser conquistado pela força de requisitos individuais:
- a força da reforma íntima;
- a força da boa índole;
- a força do caráter e da integridade;
- a força da resistência aos apelos do mal;
- a força de resistir aos vícios nocivos que causam danos;
- a força de permanecer na senda do bem;
- a força de perdoar as ofensas e de não pagar o o mal com o mal;
- a força da coragem de socorrer ao próximo;
- a força de produzir palavras construtivas que confortam consolam;
- a força de aceitar que cada um evolui ao seu tempo e modo;
- a força de resgatar, com resignação, o mal que possa ter causado;
- a força de compreender o propósito da alma de aprender e evoluir;
- a força de aceitar a Deus como o Pai que não condena e nem abandona;
- a força de amar a Deus sobre todas as coisas.
Não basta o perdão das faltas. É preciso resgatar o dano causado e construir a nova realidade individual, compatível com o "céu" que se pretende habitar.
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