"Uma parábola africana:
O Sapo e o Escorpião
Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar."
Disse o escorpião: "Isso é ridículo!
Disse o escorpião: "Isso é ridículo!
Se eu o picasse, ambos afundaríamos."
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?"
E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?"
E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."
"Capturado" na Página do Sábio www.geocities.com/~esabio/"
Cada um só pode dar o que possui.
Muitos distribuem amor, cordialidade e solidariedade.
Outros, só dispõem de ressentimento, mágoa, ingratidão no depósito do coração. Estes se julgam merecedores de tudo receber e dispensados de retribuir qualquer bondade.
Muitas pessoas não procuram sequer um trabalho para a sua própria manutenção mas, seguramente, se julgam credoras para receber o alimento, as roupas, os medicamentos, os meios de locomoção, tudo à custa daqueles que já bem cedo acordam e partem em busca do trabalho e dos ganhos necessários para a vida.
Cada um de nós teria uma história para contar sobre alguém a quem ajudou, ajuda ou ajudará, por toda a vida, e da qual não recebe reconhecimento.
Brincando sobre a natureza humana, eu costumo dizer que você pode carregar uma pessoa no colo por quilômetros, a pé, e quando a colocar no chão ela ainda reclamará de ter sido mal conduzida até ali.
Situação similar ocorrer quando alguém empresta dinheiro a um amigo, sob a promessa de pronta devolução da quantia, o que acaba não ocorrendo . Quando, de fato, necessitando de reaver o numerário, o pede ao amigo, este não só não honra o compromisso, mas ainda distrata, ofende ou até o agride o seu benfeitor.
Mas, aí, voltamos ao primeiro parágrafo, cada um só pode dar aquilo possui.
Quem dá e compartilha deve ser grato a Deus por ter a graça de possuir e de distribuir, seja o amor, o bem material, a solidariedade ou a palavra amiga da amizade. Devemos ser grato porque, possivelmente, já estivemos na condição de recebedor ingrato e sem condições de nada ofertar.
Trago bem claro o ensinamento do Espírito André Luís, quando diz que aquele que hoje é supremamente egoísta, já está aprendendo a amar e pratica a primeira lição que é a de amar a si mesmo. Em próximas vidas aprenderá a amar os parentes, depois aos amigos, depois a todas as pessoas, inclusive aos inimigos.
Nenhum espírito regride em entendimento. Toda vida é proveitosa para formar o conhecimento da alma em sua evolução.
Necessário se faz respeitar o estágio de desenvolvimento de cada espírito.
Se pensarmos que a outros falta aprender determinadas lições, melhor será agradecermos a Deus por havê-las já aprendido, como pensamos.
Quando virmos o mal que alguém pratica, confortemo-nos com a graça de não sermos nós os agentes daquelas faltas.
Chico Xavier dizia que os criminosos somos todos nós, com a diferença de que aqueles que se encontram presos, são os que já foram apanhados.
E, nesse modo de ver, compreendemos o ensinamento de Jesus:
"VIGIAI E ORAI PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO"
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